quarta-feira, 12 de novembro de 2014

Água mole em pedra dura...

Água mole em pedra dura, tanto bate até que fura.
Antigo ditado que pode dizer muita coisa ou, até mesmo, não dizer nada.
Acredito que a água seja a vida e a pedra sejamos nós.
A vida molda.
A vida fere.
A vida ensina...
Sempre me preocupei muito em traçar uma vida digna.
Vida digna não quer dizer para mim ter um monte de luxos, prazeres ou confortos exorbitantes ou mesmo destaques mirabolantes.
Minha vida digna se resumia - ao meu ver -, em poder viver.
Viver sem irritações fúteis, tentar melhorar o ambiente ao meu redor, ser justo, amar, ser amado e tentar seguir linhas básicas - muitas delas ideológicas - para manter um relacionamento igualitário entre os que me rodeiam.
Sempre me rendi às leis.
Sempre entendi que se elas existem são para serem seguidas. Ninguém as criou por acaso.
Claro, temos muitas dificuldades.
Dificuldades que nos impedem de segui-las à risca, porém, isso não é motivo para se pautar como desculpas e com prazer burlá-las.
Entendo que para o que não conseguimos cumprir de forma correta, temos todo o direito e obrigação de corrigir - prioritariamente - tão logo haja oportunidade.
Nesse sentido, nesses últimos tempos, me deparei com um monte de pendências que tenho para comigo mesmo.
A principal delas, recuperar o melhor de mim que vem se perdendo no tempo há algum tempo.
Me olho e vejo o quanto mudei.
Em partes, adquiri alguma coisa boa, mas, por outro lado, perdi muito do melhor de mim mesmo e entendendo não ter sido uma prova vantajosa.
De tudo o que dei, pouco sei que possa ter valido para alguém em especial, porém, do que me foi dado, nem tudo o que assimilei me serviu para edificar o meu eu, mas sim para me fazer um pouco mais frio, insensível e, até, estranho a mim mesmo.
Como humano reconheço a minha falha em não ser mais incisivo nos momentos de defender minhas posturas.
Lamento o fato de me permitir abraçar àquilo que não me pertencia e que não fazia parte do meu eu.
Hoje busco me redesenhar.
Me refazer.
Me reencontrar e seguir o meu caminho, uma vez que eu bem sei onde devo pisar e como devo caminhar, pois, devagar, também é pressa e nos leva até onde pretendemos chegar.
Me orgulho da minha sensibilidade, do meu senso de justiça, hora e proteção... da minha visão alongada do que há por vir, do meu desprendimento em fazer brilhar o sinal de alerta para os que eu quero bem, mesmo que esses muitas vezes insistam em não enxergar.
Me orgulho de ser quem eu sou sem querer julgar nada e ninguém, mas sim em focar no que cada ação pode influenciar em minha vida, de forma a me proteger dos percalços, pois, quando a água bate forte... aos poucos ela desbasta, não custa nada proteger.
Quando nos lapidamos, infelizmente, não só o excesso é retirado, vai com isso um pouco da essência, nos deixando, às vezes, irreconhecíveis para nós mesmos.
Hoje identifico os erros, hoje, consigo ver cada falha e entender cada ponto falho - inclusive os meus - nessa saga de viver.
Sou grato a Deus por ter me premiado com uma boa dose de discernimento e imparcialidade, pois isso me faz crescer e praticar o divino ato de ser humilde, de identificar e assumir os meus erros.
E é isso que tenho que manter e aprimorar, sabendo que nem todos tem a mesma sorte e que, todos, de uma forma ou outra, buscam evoluir.
Todos, em algum ponto da vida, conseguem entender que cabe a cada um tratar de ser melhor... de aprimorar, crescer.
Cá estou eu fazendo a minha parte.
Água mole em pedra dura, tanto bate até que fura... não convém ficar à mercê do tempo, é melhor a gente se render e se moldar... dói menos depois.
FOI DITO E PRONTO!

terça-feira, 4 de novembro de 2014

LUZ PARA TODOS!!!!


Todos nós nascemos para brilhar.
Todos temos luz própria, algumas mais intensas, outras menos, porém, somos seres de luz.
Não pretendo me aprofundar no sentido mais esotérico ou religioso, mas sim descrever um pouco do que eu sinto, vejo e vivo, até mesmo porque o que escrevo não provém de sessões de amparo espiritual, mas sim dos momentos diários de reflexão pessoal.
A nossa luz é o que na verdade atrai outros semelhantes seres de luz.
Algumas vezes as pessoas são atraídas pela nossa luz, no intuito de fazer com que sua luz própria ganhe mais brilho.
Outras vezes, nós nos aproximamos a seres de luz com o simples objetivo de unir nossa luminosidade e melhorar a visão do mundo ao nosso redor.
Nossa luz é a nossa energia!
Energia interior que emana naturalmente aos olhos dos demais mas que, de forma muito mal entendida, por vezes, cria no outro a falsa impressão e necessidade de sugá-la.
Ledo engano.
Uma prática de esforço em vão.
Achegue-se!
Não peça licença.
A fonte de luz é inesgotável, perene, total e naturalmente compartilhável àqueles que dela necessitam.
É a luz que aquece, conforta, inspira, encanta e faz crescer - quem dela precisa e quem dela sabe com a devida moderação aproveitar.
Não tem como armazenar a luz interior em qualquer outro recipiente que não seja o âmago do ser.
A missão de todos nós, mesmo que não assumida e/ou mesmo que não percebida ou admitida, é espalhar a nossa luz, somos todos, nesse sentido, praticamente um quasar.
Iluminar o mundo e o caminho dos que conosco convivem, mesmo que esses não vejam dessa maneira.
Mas hoje sinto que o mundo ao meu redor vive uma imensa falta de luz.
Que as pessoas, muitas delas, além de não reconhecer a sua própria luz, de forma natural - creio até que involuntária - fazem por ofuscar a luz dos demais com atitudes, posturas e comportamentos mesquinhos e injustos.
Penso muito no equilíbrio da vida, mas ainda não consigo entender que haja uma luz negativa... que existam pessoas que ao invés de irradiar, estejam no mundo para sugar a luz das demais.
É algo que não aceito, apesar de, em muitos dos meus momentos de reflexão, sentir que algo do tipo esteja acontecendo e, nesse caso, acabo ficando sem uma explicação clara que me convença totalmente.
Mas peço a Deus luz para todos.
Para iluminar a vida, aquecer a alma, animar o mundo e clarear os pensamentos e sentimentos.
Peço a todos que esbanjem luz... que exagerem no compartilhar a luz interior.
Paremos de ver maldades em tudo e tentemos aprender a identificar as verdades que as más passagem nos trazem, pois só assim ganhamos experiência e, em forma de luz, poderemos auxiliar os demais quando se depararem com situação parecida ou vivenciarem algo do tipo.
Trocamos nossa luz pelo olhar, pelo pensamento, pelo sentimento, por atos, palavras e até mesmo pelo simples fato de desejar... desejar luz ao caminho do outrem.
Façamos a campanha pela luz do mundo.
Assumamos que podemos ser a luz do aminho de alguém, mesmo que depois disso, nos sintamos cansados... um pouco fracos, porém nunca, jamais... sem falta de luz!

FOI DITO E PRONTO!