Algumas pessoas dizem que Deus
nos dá os amigos… de uma forma geral, por acreditar que nada nessa vida
acontece sem a força D’Ele, eu até concordo com isso.
Mas eu acredito mais que a amizade é construída por ações de múltiplo interesse.
Muitos amigos tem me encontrado e me dito que eu tenho andado meio sumido, para esses eu me explico:
Quando optamos por ter e ser amigos, estamos concedendo mutuamente, o direito de viver um pouquinho de nossas vidas, compartilhar bons e maus momentos e vivenciar um pouco do crescimento de cada um em todos os sucessos e fracassos, muitas vezes até compartilhados.
A maioria dos meus amigos esperam que eu esteja sempre feliz, sorridente e até se esforçam tentando criar situações que possam me proporcionar tais momentos.
Com o passar do tempo eu tenho entendido que para ser amigo é preciso um pouco mais... é preciso entender que às vezes é melhor estar ali do lado, sem necessariamente estar triste, mas tentando compreender o motivo da tristeza e, se não houver uma solução premente, compartilhar dele, buscar junto uma solução futura e, aí sim, futuramente sentar, relembrar, comemorar a vitória e sorrir por ter conseguido evoluir junto e ter aprendido mais um pouquinho de como transpor tal obstáculo.
A isso eu chamo de experiência adquirida... e o que melhor numa amizade, do que ganhar experiência de vida ao lado de uma pessoa que a gente tem como querida?
Em linhas gerais e suscinta:
Os que me conhecem sabem que sou muito solicito e participativo, sempre tentando ajudar, mas sinto que pouco tenho de retorno – nem por maldade dos meus amigos, mas por não terem o mesmo tipo de visão e doação que eu... o que eu não cobro de ninguém, pois todos temos os nossos jeitos, as nossas limitações e os nossos oferecimentos – nessa forma de ver a amizade e vivenciá-la, fato pelo qual me limitei ao extremo, por assim dizer, e optei por viver mais próximo àqueles que precisam de mim e a mim se doam na mesma altura.
O carinho por cada um continua... sempre que eu encontrar e identificar a necessidade de minha presença em sua vida, pode acreditar, com prazer e sem o pensamento de troca de favores – o farei, pois, como é bem sabido de todos, se eu estava lá naquele momento, foi por que Deus assim o quis que fosse, acreditando que de alguma forma eu poderia contribuir, sabendo Ele que de mim, não há que duvidar do meu papel de amigo, da minha prática da gentileza.
A amizade vai além disso, mas praticando ao menos um pouquinho disso, acho que já seria suficiente ao menos para me ter por perto mais constantemente.
Mas eu acredito mais que a amizade é construída por ações de múltiplo interesse.
Muitos amigos tem me encontrado e me dito que eu tenho andado meio sumido, para esses eu me explico:
Quando optamos por ter e ser amigos, estamos concedendo mutuamente, o direito de viver um pouquinho de nossas vidas, compartilhar bons e maus momentos e vivenciar um pouco do crescimento de cada um em todos os sucessos e fracassos, muitas vezes até compartilhados.
A maioria dos meus amigos esperam que eu esteja sempre feliz, sorridente e até se esforçam tentando criar situações que possam me proporcionar tais momentos.
Com o passar do tempo eu tenho entendido que para ser amigo é preciso um pouco mais... é preciso entender que às vezes é melhor estar ali do lado, sem necessariamente estar triste, mas tentando compreender o motivo da tristeza e, se não houver uma solução premente, compartilhar dele, buscar junto uma solução futura e, aí sim, futuramente sentar, relembrar, comemorar a vitória e sorrir por ter conseguido evoluir junto e ter aprendido mais um pouquinho de como transpor tal obstáculo.
A isso eu chamo de experiência adquirida... e o que melhor numa amizade, do que ganhar experiência de vida ao lado de uma pessoa que a gente tem como querida?
Em linhas gerais e suscinta:
Os que me conhecem sabem que sou muito solicito e participativo, sempre tentando ajudar, mas sinto que pouco tenho de retorno – nem por maldade dos meus amigos, mas por não terem o mesmo tipo de visão e doação que eu... o que eu não cobro de ninguém, pois todos temos os nossos jeitos, as nossas limitações e os nossos oferecimentos – nessa forma de ver a amizade e vivenciá-la, fato pelo qual me limitei ao extremo, por assim dizer, e optei por viver mais próximo àqueles que precisam de mim e a mim se doam na mesma altura.
O carinho por cada um continua... sempre que eu encontrar e identificar a necessidade de minha presença em sua vida, pode acreditar, com prazer e sem o pensamento de troca de favores – o farei, pois, como é bem sabido de todos, se eu estava lá naquele momento, foi por que Deus assim o quis que fosse, acreditando que de alguma forma eu poderia contribuir, sabendo Ele que de mim, não há que duvidar do meu papel de amigo, da minha prática da gentileza.
A amizade vai além disso, mas praticando ao menos um pouquinho disso, acho que já seria suficiente ao menos para me ter por perto mais constantemente.
Carlos, você tocou em um ponto muito importante no seu texto: a questão da visão de doação e de trocas. Cada pessoa tem um modo de diferente de demonstrar seus sentimentos e carinhos e que por mais que não seja tão próximo ou frequente pode ser tão verdadeiro quanto uma pessoa que está ao seu lado o tempo todo.
ResponderExcluirMinha melhor amiga e eu passamos mais tempo ausentes do que na presença uma da outra. Mesmo existindo esta amizade à distância, tenho a certeza de que posso contar com ela pra qualquer coisa, assim como ela pode contar comigo (claro que somos limitadas pela distância). Compartilhamos nossas alegrias, tristezas, nos consolamos e rimos juntas, temos a mesma visão do mundo e de vida. Nos entendemos como nenhuma outra pessoa foi capaz de nos entendermos até hoje. Podemos passar algumas semanas sem se falar mas quando a gente se encontra, o abraço já diz tudo. Portanto, esta amiga por exemplo, não está tão presente em minha vida quanto outras pessoas mas é uma amizade e troca que não tenho com nenhuma outra pessoa.
Eu, por exemplo, sou uma pessoa que não vou deixar de gostar menos de uma pessoa que não fala comigo todo dia mas que tem respeito, está pronta pra me ajudar (se necessário), que poderá me escutar.
Creio que temos amigos (anjos que Deus coloca nos nossos caminhos) durante toda a nossa vida que passam e vão, outros ficam mas o carinho é o mesmo. Alguns destes precisam de uma atenção a mais, outros menos. Dai tudo vai depender de como você se relaciona com eles.