sexta-feira, 20 de outubro de 2017

CINQUENTEI. E AGORA?

Creio que para as mulheres quando se chega essa idade deva ser mais incomodante.
Para nós homens, é algo mais leve. Soa como um prêmio “o meio século de vida”.
Sou o tipo libriano puro, cuspido e escarrado e por isso me atreverei a escrever baseado em minha descrição astral.
Se você pouco me conhece, pode conferir o perfil do libriano nesse link e me conhecerá pura e claramente: https://www.astrocentro.com.br/blog/signos/homem-signo-libra/.
Os que me conhecem de verdade, se quiserem acessar o link, podem comentar possíveis incoerências e ao final verão que é muito eu o que se descreve ali.
A menção ao signo se faz necessária para destacar algumas coisas que eu, particularmente, vivi nesse meio século e que fez a diferença em minha vida.
Há um ditado que diz: “A pensar morreu um burro” (Jean Buridan – século XIV) e poderia perfeitamente ser plagiada como “A pensar morreu um libriano” e assim definiria também com total clareza o significado da indecisão.
Me lembro de boa parte dos meus 50 anos tentando ser sempre um cara honesto, pois a desonestidade é algo que me magoa profundamente. Me distancio de pessoas falsas em todos os sentidos.
Tento sempre ser educado, cortêz e atencioso para com todos os que me rodeiam. Prezo por ter uma educação sem pudor. Não me importa a classificação social, política, religiosa, econômica, sexual, etária ou qual quer que seja a classificação da pessoa – sempre faço por tratar com a educação e respeito que gostaria de receber. O que muitas vezes até assusta as pessoas, pois muitos nem sempre esperam tal abertura de um ser humano nos primeiros contatos, até se acostumarem comigo. O respeito em primeiro lugar, independentemente de qualquer coisa, estamos nos relacionando entre seres da mesma raça.
Até mesmo os animais eu respeito. Isso não pela característica astral, mas sim por uma opção de vida, na qual valorizo todo ser vivente. Desde que esse não me inspire risco ou me ataque diretamente.
Mulheres... ah as mulheres.
Apesar de muitos pensarem ao contrário – e até sugerirem brincadeiras com o tema – sempre as respeitei e respeito.
Como bom libriano apaixonado pelo belo, eu tenho nas mulheres a referência da mais bela criação de Deus.
Sempre as respeitei. Sempre tive essa noção de que a mulher merece respeito e tento colocar isso como premissa na educação do meu filho.
Na “minha fase” tive envolvimentos, sempre respeitosos, com as mulheres. Ainda que na fase da “explosão da libido”, naqueles momentos em que a juventude nos leva a praticar atos impulsivos, às respeitei e não fui (pasme) o “pegador” e, muito que contrariando as opiniões dos demais da mesma fase, abri mão de muitas que me procuravam declarando-se apaixonadas, por valorizar o entendimento de que não deveria brincar com os sentimentos alheios.
Por outro lado, me apaixonei muito sem ser correspondido ou sem ter tido a coragem de me declarar. Fosse por saber que a outra parte tinha seus sentimentos por outra pessoa ou por respeitar o fato dela não ter interesses por mim. Nunca fui de forçar ninguém a nada. E ainda não o sou.
Não só para mim, mas como para a maioria dos que me rodeiam, o dinheiro é curto. No meu caso à conta-gotas. Mas já foi mais abundante. Até hoje o dinheiro só me tem o valor capital. Serve apenas para custear as necessidades básicas e os mínimos prazeres, ou seja, nunca fui – e nem serei – um cara rico, daqueles que fica acumulando cifras ou bens materiais.
O que é meu, serve para subsistência e para ajudar os que me rodeiam e também precisam.
De tudo a vaidade é o pior castigo e para isso eu escreveria um livro se tivesse capacidade técnica.
Não sou o cara de marcas. Já o fui em determinado tempo.
Usava roupas de etiqueta, mas que caíam bem. Hoje, basta cair bem dentro do meu estilo – se é que se pode dizer que tenho um – e já me satisfaz. O importante é representar o meu eu e pouco (na verdade nada) me choca o julgamento que possam fazer do meu visual.
Eu usava o ditado (acho até que fui eu que o criei, dentre tantas pérolas que já soltei) de que “preto careca é tudo igual, aí fica difícil diferenciar quem é do bem e quem é do mal”. Por isso eu usava cabelo enquanto o tinha.
Mas o tempo levou o cabelo. Não crescia mais com a frequência costumeira e – olha aí a vaidade – ficar desfilando “entradas” e calvícies me soava pior do que aderir ao careca. Assim, assumi o cabeça pelada, que me permitiu usar e abusar de bonés, boinas e chapéus, tornando isso minha marca registrada.
Não ter cabelo tudo bem, enfim, nem sou o maior fã de pelos e ser careca hoje em dia, quando a moda dos “blacks” parece ter tido voltado pra durar bom tempo, já não é mais aquela coisa “marginal” ou de vanguarda (os “negos véios” usavam muito o careca e hoje represento essa parte da sociedade rsrsrs). O que me incomodou por um tempo foram os cabelos brancos.
Os da cabeça não afetavam, pois sempre estou de cabeça lisa... mas os da barba... esses me incomodavam e por conta disso tratei de nem deixa-la mais.
Até que fui me acostumando com os chamados de "senhor" – mas ainda me incomodam, pois me assumo como idoso e não velho e, particularmente, senhor parece-me ainda ser um tratamento dado aos velhos na atual sociedade – e deixei minha barba (nem a tenho de fato como gostaria que fosse rsrsrs) mesclada preto e branco se fazer notar.
Hoje me incomodam pelos brancos que vem aparecendo em outras partes do corpo e que não explicitarei no texto – mas que você que me lê já pode imaginar – e que denotam o envelhecimento explícito até nas partes impublicáveis.
Isso me faz pensar que a próxima fase desse acúmulo de idade será um tanto traumatizante... quando além dos cabelos brancos vierem outros sintomas.
Dentro do meu estilo libriano tento ser o cara charmoso – sem menor esforço – me portando, vestindo e vivendo ao meu estilo. Só me falta mesmo dinheiro para manter tudo do jeito que eu gostaria que fosse, mas, me viro com o que tenho.
Tem mais coisas para escrever, mas, pararei por aqui por enquanto.
Dependendo da repercussão desse “textão” eu faço uma segunda parte (ou mais) com outros detalhes da minha chegada ao meio século.
Comenta aí.
Sugira o que achar interessante saber, se for o caso e me dedicarei em colocar literariamente à disposição pública um material para leitura.
#chegueiaos50 #50ei #cinquentei #foiditoepronto

domingo, 13 de agosto de 2017

Feliz dia dos PAIS

Um dia eu li por aí que filhos, são presentes de Deus para a gente, como um sinal da confiança Dele em nós, nos confiando uma vida para protegermos, desenvolvermos... criar em fim.
Isso se deu lá na época do nascimento do meu filho, compartilhei essa linha de pensamento - desafiante, confortante e ao mesmo tempo assustadora, para pais de primeira viagem - na época com a mãe do meu filho. Ainda uma pessoa muito especial nessa tarefa e portadora dos melhores elogios que eu possa fazer para alguém que tenha assumido um desafio na vida ao meu lado.
Daquele momento em diante eu assumi me dedicar a desenvolver um ser que fosse reflexo dos bons exemplos que aprendemos, pautados nas melhores práticas em nome de Deus.
Luto com todas as forças, mesmo sendo elas limitadas, para doutriná-lo e serem os meus exemplos a serem seguidos quando eu não estiver mais por aqui, e para ser reconhecido como alguém que fez o que devia com as condições que possuía.
Para que entenda que ser Pai, não é ser o dono do chicote, mas sim do facão.
Não é ser o carrasco da chibata, mas sim o desbravador que vem caminhando na dianteira, eliminando os perigos e abrindo um bom caminho a ser seguido.
Pai, não é uma questão de gênero, é muito bom poder ter o plural da palavra na vida do filho, porém, quando no singular, e principalmente se o homem faltar, é importante ao filho identificar em sua mãe o grande perfil de pai.
É importante a esses filhos nessas condições, conseguirem em um determinado momento da vida, entender que a mãe batalhava com o facão e além de suas atividades dentro da premissa traçada e assumida, também empunhava o facão e com muita batalha limpava, traçava e criava o caminho da vida.
Ser pai é um privilégio de poucos, muitos tem a oportunidade de sê-lo, não apenas pela colaboração biológica na geração do ser, mas pela oportunidade da vida de estar ali fazendo o seu papel, defendendo, orientando, se dedicando ao crescimento e formação do ser... mas não observam assim, deixam passar e com o tempo, viram uma página em branco na vida de muitos seres humanos.
Ainda que em preto e branco, pois eu gostaria muito mesmo que a minha história como pai fosse mais colorida, me empenho em fazer a história acontecer. Insisto ainda em deixar rastros por essa vida, que possam ser identificados cada vez que meu filho se sentir perdido.
Rastros que possam ser identificados rapidamente. Entendendo que não importa um caminho luxuoso, cheio de luzes e cores, que venham se apagar com a falta do pai, mas sim um caminho bem definido, que possa um dia ser seguido, com a confiança de que um grande AMIGO um dia passou por lá e chegou a algum lugar bom nessa vida.
FELIZ DIA DOS PAIS para todos, independente de gênero, cor, credo ou condição social.

quarta-feira, 19 de julho de 2017

Chateações: fáceis de se resolver quando impera a boa vontade



Por muitas vezes me chateio e, invariavelmente, são chateações pequenas, irrelevantes até pela forma que elenco e trato situações conflitantes.
Algumas vezes me chateio muito e aí o “bicho pega”!
Nesses momentos, fico pensando no acontecido, não no sentido de alimentar mais a chateação ou de entender até onde ela está me afetando, mas pensando, sim, no real entendimento do acontecido, tentando me colocar em posturas mais amenas e imparciais, de forma que possa resolver e sanar em definitivo o fato e garantir que não haja reincidência.
Essa postura não é diferente com as pequenas chateações, mas parece às vezes que todas cobram ser tratadas com o mesmo rigor, já que as pequenas muito rapidamente recebem o tratamento rápido e natural – e eu não gosto dessa nivelação no tratamento, pois entendo que para pequenos alvos é dispensável tiro de bala pesada – e me incomoda depois pensar que pelo fato de ter tratado tudo de forma branda, a outra ponta da história minimiza o valor da ação, esquece-se e torna a criar – depois de um certo tempo – a mesma situação incômoda.
Me dá uma impressão de ineficaz, desrespeitado ou desvalorizado, até por que penso que se fosse de outra forma, se invertêssemos o papel, a pessoa teria o mesmo sentimento desagradável e isso é algo que não cai bem em qual quer que seja o relacionamento entre as pessoas. Além de que a cobrança da reincidência viria, de uma forma mais desagradável ainda e muito diferente das posturas que tomo quando isso acontece.
CONFLITO NÍVEL MÁXIMO...
Ninguém está acima de ninguém e num relacionamento parelho, há a necessidade de se fazer justiça - e não em dar o troco -, mas pagar com o mesmo carinho.
Valorizar as queixas e sanar as falhas, é o mínimo a fazer para se colocar em prática o bem querer, independente – reforço – do grau de relacionamento que você tenha com a outra pessoa.
Já são várias as intervenções que tenho feito nesse sentido e que se resumem em uma só frase: “Não é por que você se sente respeitado que pode se dar ao luxo de ignorar o ato de respeitar”.
Foi dito e pronto.

segunda-feira, 17 de julho de 2017

Mais ação e menos fala



Tenho observado muito algumas posturas das pessoas.
Elas reclamam, em alta voz, como se fossem seres perfeitos. Qualquer coisa fora do “normal” aos olhos delas, são motivos para críticas. Críticas expressivas, muitas vezes em alto tom se auto beatificando e querendo deixar sua mensagem de fé para todos os que as ouvem.
Cito exemplos:

  •  A garrafa de água por encher.
  •  A porta que se esqueceu de trancar.
  •  A luz que ficou acesa.
  •  O papel caído no chão.
  •  A torneira que ficou pingando (essa foi maldade apesar de não eu não ter nada a ver com isso).
  •  O tal do chuveiro que queimou (em casa com muita gente nunca se encontra o autor da façanha rsrsrs)

Se eu fosse ficar elencando, teria mais uma gama imensa de exemplos a mencionar e, o que eles têm em comum?

A INTOLERÂNCIA.

A PREPOTÊNCIA DO SER ACIMA DE TODOS.

A CHATICE E A INTRANSIGÊNCIA.


Citados à primeira vista, pois qualquer um se sentirá impelido a elencar mais detalhes (incômodos e deselegantes) em comum.
Não é legal e muito menos normal termos esse tipo de postura. Ainda mais nos dias atuais onde tudo estressa a todos e ninguém se compromete a mover uma pena sequer para fazer com que a “coisa toda” seja diferente. E é aí que temos que fazer a diferença até para nós mesmos e para o nosso bem-estar.
Temos que criar um ambiente salutar.
Voltemos aos exemplos e avaliemos as posturas.
Se não são as corretas, com certeza, serão as menos opressivas e mais educacionais.
Ninguém perde nada por arrumar, avisar que o fez se for o caso e sugerir às demais pessoas que tenham tais posturas. Detalhe: isso não isenta os folgados de plantão de terem conduta e postura e tentarem se controlar quando o impulso for o de “tô nem aí alguém conserta...”, pois o que mais incomoda a princípio é exatamente a sensação de se estar fazendo papel de trouxa, porém, na mesma linha de pensamento, quem faz o certo também serve como exemplo e tem álibi garantido na hora em que saem investigando o “bandido”.

A garrafa de água por encher.
Não vai cair a mão de ninguém completar a água. Principalmente de quem consumiu, se entender que assim o fazendo criará um círculo vicioso do bem que tende a garantir conforto para todos os usuários do recurso, produto ou como quer que o chamem.

A porta que se esqueceu de trancar.
Por que há de se ficar esbravejando em alto tom que houve tal falha se, ao consisti-la, você não estará zelando apenas pela sua segurança, mas pela de todos que habitam o mesmo espaço. Ainda mais nos dias atuais?!?!
Qual o problema em se considerar que, na primeira oportunidade de reincidência e confusão, naquela onde aparecerá um ser que pouco pensa e fala o quem vem na mente irritada no exato momento, você poderá se destacar como herói e elencar seu histórico de “trancador(a)” de porta?
Sem acusar ninguém, defendendo-se e cutucando o ser mais desatento (o tal ser folgado e sempre óculo nas histórias), para que preste mais atenção. Certeza que no momento certo a(s) pessoa(s) que deixam tal falha, se sentir(ão) tocada(s).

A luz que ficou acesa.
Basta pressionar o interruptor e não merece mais nenhuma explanação depois do que já mencionei nos casos anteriores. É só pensar.

O papel caído no chão.
Quem nunca abriu uma carteira, uma bolsa, uma pasta ou sei lá o que que seja e não foi vítima – sem perceber - da queda de algo que alguém veio entregar depois?
Isso não faz barulho. Não lhe chama a atenção no momento do ato. A única coisa que faz é falta a hora que você precisa dele.
Agora, se você encontrou algo caído, entende que é lixo – cito exemplo essa papelada que o povo vive distribuindo pelas ruas, e considero ainda como aquele lance que ao avaliar, você imaginaria de cara que leria e jogaria fora (estou mesmo criando um inferno para os incomodados e um paraíso para destacar os folgados) mas estava caído no chão. Vai ficar de falatório?
Pega a porcaria, joga no lixo e boa.
Acaba todo o estresse. Não tem que cobrar ninguém... alivie a sua alma e a do folgado que se dane... acredito que nada que você faça nesse mundo passará impune. Em um momento ou outro o troco virá!
É um investimento muito alto em coisa muito pequena e a lei do equilíbrio não perdoa. Ela cobra.

A torneira que ficou pingando (essa foi maldade apesar de não eu não ter nada a ver com isso).
Essa situação eu acompanhei à distância, só ouvi o som do show.
Nem me incomodei, pois não fui eu – mesmo que sem perceber – quem causou e, ainda havia o conforto de, pelo qual sou responsável, eu ter a plena consciência de já ter orientado pelo cuidado em particular. Nem pelas pessoas que poderiam se incomodar, mas para entender que posturas ecologicamente (e financeiramente) corretas, são imprescindíveis nos dias atuais.
Mas e aí?
Do que adiantou show?
Gritou, incomodou a quem ouvia e não creio que vá – ou tenha – resolvido algo. Que o “sujeito oculto” (uma brincadeira) tenha se afetado.
Seria melhor ter agido de forma mais assertiva (ao meu modo de ver assim seria) tê-la fechado, comentado (sem gritarias) que alguém havia esquecido a torneira aberta e que isso não era legal e boa.
Causou: irritação e manteve a postura de pessoa chata. Saiu feio na foto.

O tal do chuveiro que queimou (em casa com muita gente nunca se encontra o autor da façanha rsrsrs)
Inverno, banho quente e chuveiro queimando, três coisas factíveis nessa época do ano.
No meio de um povo que não está nem aí (até por que não dói no bolso da(o) vilã(o)  manter-se oculta(o)) isso será fato sempre.
Por mais que o banho fique gelado (mentira, pois esquenta-se a água do banho no fogão e um recipiente para colocá-la na hora do banho toda casa tem) é motivo mais que suficiente para omitir esse “crime” grave.
Mas a briga é certa.
E não adianta a brincadeira de que a mão de quem queimou está amarela, pois você vai ficar vermelho(a) de raiva – sou negão e não tenho essa mudança mas ficaria mais irritado ainda se tal cena acontecesse – pois dissimularão. Não se entregarão de forma alguma rsrsrs.

Brincadeiras à parte e exemplos citados em tom de orientação ao desenvolvimento da linha de pensamento, há a necessidade de praticarmos mais a paciência, a tolerância, a humildade e, mais que isso, a inteligência na hora de tratar fatos de tal natureza ou semelhantes.
Há formas mais amenas e efetivas para tratar as situações.
Gente folgada (deselegante e mal educada) existe em todos os cantos, enfim, é uma das marcas do povo brasileiro, mas é necessário entender que é difícil mesmo educar, mas temos que começar por nós, pois de outra forma, jamais vamos conseguir levar adiante qualquer pensamento que tenhamos ou qualquer ou qualquer postura adequada que esperamos ver nos outros, além de que, custa a nossa paz e acabamos tirando a paz de outros que não tem a ver diretamente com o fato incômodo, por mais que afete o ambiente em comum geral.
Continuemos, pois foi dito e pronto!