Por muitas vezes me chateio e,
invariavelmente, são chateações pequenas, irrelevantes até pela forma que elenco
e trato situações conflitantes.
Algumas vezes me chateio muito e
aí o “bicho pega”!
Nesses momentos, fico pensando no
acontecido, não no sentido de alimentar mais a chateação ou de entender até
onde ela está me afetando, mas pensando, sim, no real entendimento do
acontecido, tentando me colocar em posturas mais amenas e imparciais, de forma
que possa resolver e sanar em definitivo o fato e garantir que não haja reincidência.
Essa postura não é diferente com
as pequenas chateações, mas parece às vezes que todas cobram ser tratadas com o
mesmo rigor, já que as pequenas muito rapidamente recebem o tratamento rápido e
natural – e eu não gosto dessa nivelação no tratamento, pois entendo que para
pequenos alvos é dispensável tiro de bala pesada – e me incomoda depois pensar
que pelo fato de ter tratado tudo de forma branda, a outra ponta da história
minimiza o valor da ação, esquece-se e torna a criar – depois de um certo tempo
– a mesma situação incômoda.
Me dá uma impressão de ineficaz, desrespeitado
ou desvalorizado, até por que penso que se fosse de outra forma, se
invertêssemos o papel, a pessoa teria o mesmo sentimento desagradável e isso é
algo que não cai bem em qual quer que seja o relacionamento entre as pessoas.
Além de que a cobrança da reincidência viria, de uma forma mais desagradável
ainda e muito diferente das posturas que tomo quando isso acontece.
CONFLITO NÍVEL MÁXIMO...
Ninguém está acima de ninguém e
num relacionamento parelho, há a necessidade de se fazer justiça - e não em dar
o troco -, mas pagar com o mesmo carinho.
Valorizar as queixas e sanar as
falhas, é o mínimo a fazer para se colocar em prática o bem querer,
independente – reforço – do grau de relacionamento que você tenha com a outra
pessoa.
Já são várias as intervenções que
tenho feito nesse sentido e que se resumem em uma só frase: “Não é
por que você se sente respeitado que pode se dar ao luxo de ignorar o ato de
respeitar”.
Foi dito e pronto.
Nenhum comentário:
Postar um comentário