quarta-feira, 19 de julho de 2017

Chateações: fáceis de se resolver quando impera a boa vontade



Por muitas vezes me chateio e, invariavelmente, são chateações pequenas, irrelevantes até pela forma que elenco e trato situações conflitantes.
Algumas vezes me chateio muito e aí o “bicho pega”!
Nesses momentos, fico pensando no acontecido, não no sentido de alimentar mais a chateação ou de entender até onde ela está me afetando, mas pensando, sim, no real entendimento do acontecido, tentando me colocar em posturas mais amenas e imparciais, de forma que possa resolver e sanar em definitivo o fato e garantir que não haja reincidência.
Essa postura não é diferente com as pequenas chateações, mas parece às vezes que todas cobram ser tratadas com o mesmo rigor, já que as pequenas muito rapidamente recebem o tratamento rápido e natural – e eu não gosto dessa nivelação no tratamento, pois entendo que para pequenos alvos é dispensável tiro de bala pesada – e me incomoda depois pensar que pelo fato de ter tratado tudo de forma branda, a outra ponta da história minimiza o valor da ação, esquece-se e torna a criar – depois de um certo tempo – a mesma situação incômoda.
Me dá uma impressão de ineficaz, desrespeitado ou desvalorizado, até por que penso que se fosse de outra forma, se invertêssemos o papel, a pessoa teria o mesmo sentimento desagradável e isso é algo que não cai bem em qual quer que seja o relacionamento entre as pessoas. Além de que a cobrança da reincidência viria, de uma forma mais desagradável ainda e muito diferente das posturas que tomo quando isso acontece.
CONFLITO NÍVEL MÁXIMO...
Ninguém está acima de ninguém e num relacionamento parelho, há a necessidade de se fazer justiça - e não em dar o troco -, mas pagar com o mesmo carinho.
Valorizar as queixas e sanar as falhas, é o mínimo a fazer para se colocar em prática o bem querer, independente – reforço – do grau de relacionamento que você tenha com a outra pessoa.
Já são várias as intervenções que tenho feito nesse sentido e que se resumem em uma só frase: “Não é por que você se sente respeitado que pode se dar ao luxo de ignorar o ato de respeitar”.
Foi dito e pronto.

segunda-feira, 17 de julho de 2017

Mais ação e menos fala



Tenho observado muito algumas posturas das pessoas.
Elas reclamam, em alta voz, como se fossem seres perfeitos. Qualquer coisa fora do “normal” aos olhos delas, são motivos para críticas. Críticas expressivas, muitas vezes em alto tom se auto beatificando e querendo deixar sua mensagem de fé para todos os que as ouvem.
Cito exemplos:

  •  A garrafa de água por encher.
  •  A porta que se esqueceu de trancar.
  •  A luz que ficou acesa.
  •  O papel caído no chão.
  •  A torneira que ficou pingando (essa foi maldade apesar de não eu não ter nada a ver com isso).
  •  O tal do chuveiro que queimou (em casa com muita gente nunca se encontra o autor da façanha rsrsrs)

Se eu fosse ficar elencando, teria mais uma gama imensa de exemplos a mencionar e, o que eles têm em comum?

A INTOLERÂNCIA.

A PREPOTÊNCIA DO SER ACIMA DE TODOS.

A CHATICE E A INTRANSIGÊNCIA.


Citados à primeira vista, pois qualquer um se sentirá impelido a elencar mais detalhes (incômodos e deselegantes) em comum.
Não é legal e muito menos normal termos esse tipo de postura. Ainda mais nos dias atuais onde tudo estressa a todos e ninguém se compromete a mover uma pena sequer para fazer com que a “coisa toda” seja diferente. E é aí que temos que fazer a diferença até para nós mesmos e para o nosso bem-estar.
Temos que criar um ambiente salutar.
Voltemos aos exemplos e avaliemos as posturas.
Se não são as corretas, com certeza, serão as menos opressivas e mais educacionais.
Ninguém perde nada por arrumar, avisar que o fez se for o caso e sugerir às demais pessoas que tenham tais posturas. Detalhe: isso não isenta os folgados de plantão de terem conduta e postura e tentarem se controlar quando o impulso for o de “tô nem aí alguém conserta...”, pois o que mais incomoda a princípio é exatamente a sensação de se estar fazendo papel de trouxa, porém, na mesma linha de pensamento, quem faz o certo também serve como exemplo e tem álibi garantido na hora em que saem investigando o “bandido”.

A garrafa de água por encher.
Não vai cair a mão de ninguém completar a água. Principalmente de quem consumiu, se entender que assim o fazendo criará um círculo vicioso do bem que tende a garantir conforto para todos os usuários do recurso, produto ou como quer que o chamem.

A porta que se esqueceu de trancar.
Por que há de se ficar esbravejando em alto tom que houve tal falha se, ao consisti-la, você não estará zelando apenas pela sua segurança, mas pela de todos que habitam o mesmo espaço. Ainda mais nos dias atuais?!?!
Qual o problema em se considerar que, na primeira oportunidade de reincidência e confusão, naquela onde aparecerá um ser que pouco pensa e fala o quem vem na mente irritada no exato momento, você poderá se destacar como herói e elencar seu histórico de “trancador(a)” de porta?
Sem acusar ninguém, defendendo-se e cutucando o ser mais desatento (o tal ser folgado e sempre óculo nas histórias), para que preste mais atenção. Certeza que no momento certo a(s) pessoa(s) que deixam tal falha, se sentir(ão) tocada(s).

A luz que ficou acesa.
Basta pressionar o interruptor e não merece mais nenhuma explanação depois do que já mencionei nos casos anteriores. É só pensar.

O papel caído no chão.
Quem nunca abriu uma carteira, uma bolsa, uma pasta ou sei lá o que que seja e não foi vítima – sem perceber - da queda de algo que alguém veio entregar depois?
Isso não faz barulho. Não lhe chama a atenção no momento do ato. A única coisa que faz é falta a hora que você precisa dele.
Agora, se você encontrou algo caído, entende que é lixo – cito exemplo essa papelada que o povo vive distribuindo pelas ruas, e considero ainda como aquele lance que ao avaliar, você imaginaria de cara que leria e jogaria fora (estou mesmo criando um inferno para os incomodados e um paraíso para destacar os folgados) mas estava caído no chão. Vai ficar de falatório?
Pega a porcaria, joga no lixo e boa.
Acaba todo o estresse. Não tem que cobrar ninguém... alivie a sua alma e a do folgado que se dane... acredito que nada que você faça nesse mundo passará impune. Em um momento ou outro o troco virá!
É um investimento muito alto em coisa muito pequena e a lei do equilíbrio não perdoa. Ela cobra.

A torneira que ficou pingando (essa foi maldade apesar de não eu não ter nada a ver com isso).
Essa situação eu acompanhei à distância, só ouvi o som do show.
Nem me incomodei, pois não fui eu – mesmo que sem perceber – quem causou e, ainda havia o conforto de, pelo qual sou responsável, eu ter a plena consciência de já ter orientado pelo cuidado em particular. Nem pelas pessoas que poderiam se incomodar, mas para entender que posturas ecologicamente (e financeiramente) corretas, são imprescindíveis nos dias atuais.
Mas e aí?
Do que adiantou show?
Gritou, incomodou a quem ouvia e não creio que vá – ou tenha – resolvido algo. Que o “sujeito oculto” (uma brincadeira) tenha se afetado.
Seria melhor ter agido de forma mais assertiva (ao meu modo de ver assim seria) tê-la fechado, comentado (sem gritarias) que alguém havia esquecido a torneira aberta e que isso não era legal e boa.
Causou: irritação e manteve a postura de pessoa chata. Saiu feio na foto.

O tal do chuveiro que queimou (em casa com muita gente nunca se encontra o autor da façanha rsrsrs)
Inverno, banho quente e chuveiro queimando, três coisas factíveis nessa época do ano.
No meio de um povo que não está nem aí (até por que não dói no bolso da(o) vilã(o)  manter-se oculta(o)) isso será fato sempre.
Por mais que o banho fique gelado (mentira, pois esquenta-se a água do banho no fogão e um recipiente para colocá-la na hora do banho toda casa tem) é motivo mais que suficiente para omitir esse “crime” grave.
Mas a briga é certa.
E não adianta a brincadeira de que a mão de quem queimou está amarela, pois você vai ficar vermelho(a) de raiva – sou negão e não tenho essa mudança mas ficaria mais irritado ainda se tal cena acontecesse – pois dissimularão. Não se entregarão de forma alguma rsrsrs.

Brincadeiras à parte e exemplos citados em tom de orientação ao desenvolvimento da linha de pensamento, há a necessidade de praticarmos mais a paciência, a tolerância, a humildade e, mais que isso, a inteligência na hora de tratar fatos de tal natureza ou semelhantes.
Há formas mais amenas e efetivas para tratar as situações.
Gente folgada (deselegante e mal educada) existe em todos os cantos, enfim, é uma das marcas do povo brasileiro, mas é necessário entender que é difícil mesmo educar, mas temos que começar por nós, pois de outra forma, jamais vamos conseguir levar adiante qualquer pensamento que tenhamos ou qualquer ou qualquer postura adequada que esperamos ver nos outros, além de que, custa a nossa paz e acabamos tirando a paz de outros que não tem a ver diretamente com o fato incômodo, por mais que afete o ambiente em comum geral.
Continuemos, pois foi dito e pronto!