Tenho observado muito algumas
posturas das pessoas.
Elas reclamam, em alta voz, como
se fossem seres perfeitos. Qualquer coisa fora do “normal” aos olhos delas, são
motivos para críticas. Críticas expressivas, muitas vezes em alto tom se auto
beatificando e querendo deixar sua mensagem de fé para todos os que as ouvem.
Cito exemplos:
- A
garrafa de água por encher.
- A
porta que se esqueceu de trancar.
- A
luz que ficou acesa.
- O
papel caído no chão.
- A
torneira que ficou pingando (essa foi maldade apesar de não eu não ter nada a
ver com isso).
- O
tal do chuveiro que queimou (em casa com muita gente nunca se encontra o autor
da façanha rsrsrs)
Se eu fosse ficar elencando,
teria mais uma gama imensa de exemplos a mencionar e, o que eles têm em comum?
A INTOLERÂNCIA.
A PREPOTÊNCIA DO SER ACIMA DE TODOS.
A CHATICE E A INTRANSIGÊNCIA.
Citados à primeira vista, pois
qualquer um se sentirá impelido a elencar mais detalhes (incômodos e deselegantes)
em comum.
Não é legal e muito menos normal
termos esse tipo de postura. Ainda mais nos dias atuais onde tudo estressa a
todos e ninguém se compromete a mover uma pena sequer para fazer com que a “coisa
toda” seja diferente. E é aí que temos que fazer a diferença até para nós
mesmos e para o nosso bem-estar.
Temos que criar um ambiente
salutar.
Voltemos aos exemplos e avaliemos
as posturas.
Se não são as corretas, com
certeza, serão as menos opressivas e mais educacionais.
Ninguém perde nada por arrumar,
avisar que o fez se for o caso e sugerir às demais pessoas que tenham tais
posturas. Detalhe: isso não isenta os folgados de plantão de terem conduta e postura
e tentarem se controlar quando o impulso for o de “tô nem aí alguém conserta...”,
pois o que mais incomoda a princípio é exatamente a sensação de se estar
fazendo papel de trouxa, porém, na mesma linha de pensamento, quem faz o certo
também serve como exemplo e tem álibi garantido na hora em que saem
investigando o “bandido”.
A garrafa de água por encher.
Não vai cair a
mão de ninguém completar a água. Principalmente de quem consumiu, se entender
que assim o fazendo criará um círculo vicioso do bem que tende a garantir
conforto para todos os usuários do recurso, produto ou como quer que o chamem.
A porta que se esqueceu de trancar.
Por que há de
se ficar esbravejando em alto tom que houve tal falha se, ao consisti-la, você
não estará zelando apenas pela sua segurança, mas pela de todos que habitam o
mesmo espaço. Ainda mais nos dias atuais?!?!
Qual o problema
em se considerar que, na primeira oportunidade de reincidência e confusão,
naquela onde aparecerá um ser que pouco pensa e fala o quem vem na mente
irritada no exato momento, você poderá se destacar como herói e elencar seu
histórico de “trancador(a)” de porta?
Sem acusar
ninguém, defendendo-se e cutucando o ser mais desatento (o tal ser folgado e
sempre óculo nas histórias), para que preste mais atenção. Certeza que no
momento certo a(s) pessoa(s) que deixam tal falha, se sentir(ão) tocada(s).
A luz que ficou acesa.
Basta
pressionar o interruptor e não merece mais nenhuma explanação depois do que já
mencionei nos casos anteriores. É só pensar.
O papel caído no chão.
Quem nunca
abriu uma carteira, uma bolsa, uma pasta ou sei lá o que que seja e não foi
vítima – sem perceber - da queda de algo que alguém veio entregar depois?
Isso não faz
barulho. Não lhe chama a atenção no momento do ato. A única coisa que faz é
falta a hora que você precisa dele.
Agora, se você
encontrou algo caído, entende que é lixo – cito exemplo essa papelada que o
povo vive distribuindo pelas ruas, e considero ainda como aquele lance que ao
avaliar, você imaginaria de cara que leria e jogaria fora (estou mesmo criando
um inferno para os incomodados e um paraíso para destacar os folgados) mas
estava caído no chão. Vai ficar de falatório?
Pega a
porcaria, joga no lixo e boa.
Acaba todo o
estresse. Não tem que cobrar ninguém... alivie a sua alma e a do folgado que se
dane... acredito que nada que você faça nesse mundo passará impune. Em um
momento ou outro o troco virá!
É um
investimento muito alto em coisa muito pequena e a lei do equilíbrio não
perdoa. Ela cobra.
A torneira que ficou pingando (essa foi maldade apesar de não eu não
ter nada a ver com isso).
Essa situação
eu acompanhei à distância, só ouvi o som do show.
Nem me
incomodei, pois não fui eu – mesmo que sem perceber – quem causou e, ainda
havia o conforto de, pelo qual sou responsável, eu ter a plena consciência de
já ter orientado pelo cuidado em particular. Nem pelas pessoas que poderiam se
incomodar, mas para entender que posturas ecologicamente (e financeiramente)
corretas, são imprescindíveis nos dias atuais.
Mas e aí?
Do que adiantou
show?
Gritou,
incomodou a quem ouvia e não creio que vá – ou tenha – resolvido algo. Que o
“sujeito oculto” (uma brincadeira) tenha se afetado.
Seria melhor
ter agido de forma mais assertiva (ao meu modo de ver assim seria) tê-la
fechado, comentado (sem gritarias) que alguém havia esquecido a torneira aberta
e que isso não era legal e boa.
Causou:
irritação e manteve a postura de pessoa chata. Saiu feio na foto.
O tal do chuveiro que queimou (em casa com muita gente nunca se
encontra o autor da façanha rsrsrs)
Inverno, banho
quente e chuveiro queimando, três coisas factíveis nessa época do ano.
No meio de um
povo que não está nem aí (até por que não dói no bolso da(o) vilã(o) manter-se oculta(o)) isso será fato sempre.
Por mais que o
banho fique gelado (mentira, pois esquenta-se a água do banho no fogão e um
recipiente para colocá-la na hora do banho toda casa tem) é motivo mais que
suficiente para omitir esse “crime” grave.
Mas a briga é
certa.
E não adianta a
brincadeira de que a mão de quem queimou está amarela, pois você vai ficar
vermelho(a) de raiva – sou negão e não tenho essa mudança mas ficaria mais
irritado ainda se tal cena acontecesse – pois dissimularão. Não se entregarão
de forma alguma rsrsrs.
Brincadeiras à parte e exemplos
citados em tom de orientação ao desenvolvimento da linha de pensamento, há a necessidade
de praticarmos mais a paciência, a tolerância, a humildade e, mais que isso, a
inteligência na hora de tratar fatos de tal natureza ou semelhantes.
Há formas mais amenas e efetivas
para tratar as situações.
Gente folgada (deselegante e mal
educada) existe em todos os cantos, enfim, é uma das marcas do povo brasileiro,
mas é necessário entender que é difícil mesmo educar, mas temos que começar por
nós, pois de outra forma, jamais vamos conseguir levar adiante qualquer
pensamento que tenhamos ou qualquer ou qualquer postura adequada que esperamos
ver nos outros, além de que, custa a nossa paz e acabamos tirando a paz de
outros que não tem a ver diretamente com o fato incômodo, por mais que afete o
ambiente em comum geral.
Continuemos, pois foi dito e pronto!