quinta-feira, 29 de março de 2012

COMPLICADO É...

Boa noite a quem quer que venha me ler.
Fico pensando como  é que as coisas se complicam em fração de segundos.
Recentemente finalizei uma fase da minha vida na qual eu sempre reclamei a minha postura alertadora, minha dita cuja mania de ficar dando sinais e avisando que as coisas estão erradas, num sempre mal valorizado pedido de atenção.
Essa é o tipo de coisa complicada da vida em comunidade, da vida social em si.
Às vezes pequenas coisinhas, pequenas atitudes, atos e até mesmo palavras, podem gerar um desgaste muito grande.
O importante é sempre prestar atenção no que estamos fazendo, nos recados que estamos recebendo e nos preparar, sempre lembrando de que onde há fumaça... há fogo, se houve insinuação, alerta ou reclamação, pode acreditar, não vai demorar e tudo vem à tona.
O problema é que depois não conseguimos mais entender ou aceitar a realidade, nem mesmo a cobrança sobre o(s) fato(s) que foi (ou foram) outrora alertados, criando um clima muito ruim, no momento em que tentamos colocar na balança o passado que não demos valor, não nos lembramos de ter vivido e nem tampouco ferido.

Certo ou errado... FOI DITO E PRONTO!

quarta-feira, 28 de março de 2012

MEU VÔO DA VIDA

Nas asas do meu pensamento eu vôo
Mas não sei onde vou pousar
Por mais que me canse, não enjôo
Eu plano, flutuo no ar


Um canto de fé sempre eu entôo
A Deus agradeço com esse meu cantar
Àqueles que me caçam eu sempre perdôo
Pois Ele me proteje, e me mantém a voar


E assim vou vagando nesse mundo infinito
Ao longe vejo tudo o que já deixei para traz
Do alto até o feio, fica muito mais bonito
Mas essa falsa beleza não me satisfaz


Pois busco algo ainda indefinido
Um lugar singelo, coberto de paz
Pois um dia em meu vôo eu já fui ferido

E Deus me prometeu não deixar-me ferir mais

Mantenho a minha altura segura
Onde armas letais não me atingirão

Ao longe contemples a minha figura
Não tente alcançar-me, pois será em vão


E assim sigo curtindo meu vôo solitário
E assim sigo buscando o icógnito lugar
E o meu mundo belo, inimaginário
Um dia descreverei...  é só eu encontrar


Basta, vou seguir minha viagem!
Essa vida é uma Guerra!
Vivo batalhas constantes e, invariavelmente, novas no dia-a-dia.
Eu comecei de leve, até tirar todas as armas, encher o peito e resolver enfrentar.
Tenho colecionado uma infinidade de baixas, mas tenho também conseguido uma ou outra conquista.
Tenho conseguido, com todo o esforço meu e do meu contingente que é ultra reduzido, proteger os pontos mais importantes que me cabem.
Abaixo a minha mais importante conquista... oficial de patente maior:

O maior patrimônio que requer todo o esforço que disponho para proteger:

Tudo de melhor que eu tenho em vida, está aí!


Você é muito especial, mesmo não entendendo às vezes as minhas posturas, os meus cuidados e, eventualmente, as minhas irritações para que as coisas fiquem sempre bem, ou equilibradas, sei lá.
Beijo!
A dor que dói em ti, quase nunca é a mesma que dói em mim.
A todos o meu boa noite. Escrevo esse texto às 23H48 e qualquer discrepância com o horário apresentado no post, será por conta das configurações do blog (possivelmente do fuso horário/país que eu não mexi e nem imagino onde se mexe nisso).
Pois bem, muito invocado fico com esse papo de dor.
Aos que me conhecem e aos que me acompanham, fica muito nítida a minha preocupação com isso, uma vez que muitas dores, de várias formas e intensidades, me assolaram (e assolam) nesses últimos tempos.
Vivo tentando descrevê-las, vivo tentando expressar para todos o que vivo sentindo, porém hoje – mentira desde uns dias atrás – tenho-me encanado muito.
Fiquei pensando no fato de, às vezes ao nos machucarmos, se comparado com qualquer outro tipo de acidente ou ferida, muitas delas de maior intensidade em outra pessoa, não observar no rosto do enfermo os mesmos sinais de dor que se apresentariam em meu semblante se estivesse vivendo aquele momento de debilidade física.
Está certo, estou mencionando uma dor (física) que eu não estava sentindo, mas sim projetando, porém, já me deparei em situações nas quais eu estava muito menos ferido (fisicamente) que outra pessoa, mas parecia que minha dor era maior.
Vai ver sou do tipo muito bunda mole, mas conheço tipos piores, que reclamam por muito menos.
Não obstante, e ainda em tempo, essa projeção da dor (fisicamente dizendo-se) me leva a pensar que dor é dor e independe do seu tipo, sempre terá maior ou menor valor para quem a sente.
Insensíveis, gélidos, frios, faquires... sei lá o nome que deve ser dado àquele que nega sentir dor – ou que a omite.
Até ver meus amigos comendo aquelas pimentas pra lá de ardidas, e sem classificação na linha do paladar, me causa dor... muita dor... um sofrimento muito incômodo, continuo me achando um fraco nesse quesito.
Muita dor já passei.
Dor de cotovelo, dor de amor, dor de barriga, dor de dente  (essa é muito chata), dor de saudade (saudade também faz doer),  dor de ouvido, dor de solidão, dor de decepção, dor de cabeça (essa sinto até hoje) e mais um monte de dores que nem vale listar, porém, para todas elas, sempre teve um ou outro tipo me contando uma história relacionada (a tal da experiência vivida) na qual esse ser sofria menos. Sentia uma dor de menor intensidade, isso quando a sentia.
Creio que por toda a minha vida adulta, eu tenho sofrido a dor de amor.
Essa a que mais me incomodou, a mesma que me fez sentir a dor da frustração, a dor da fraqueza, a dor desvalorização como humano.
Tem uns tipos que ainda insistem em tentar me incomodar (causar algum tipo de dor) mexendo nos meus erros do passado e/ou querendo azarar o meu futuro, profetizando possíveis outros tipos de dores frente às opções de vida que tenho feito.
Acho que ninguém devia brincar com nenhum tipo de dor.
Nesse momento focado especialmente na dor do amor, tenho tido a nítida impressão de ter encontrado o remédio.
Fiquem os matraqueiros com as outras dores:  de cotovelo, da derrota (tentou mas não conseguiu chegar onde eu cheguei), de consciência (toda vez que fica tentando cornetear o que eu vivo), do descrédito (toda vez que pensou que o que eu vivo não daria em nada) e a dor da decepção... essa sim, se Deus quiser, vai perdurar por muito tempo, uma vez que no pacto com a pessoa que está ao meu lado, onde fazemos de tudo para não fazer o outro sofrer (evitamos esse tipo de dor), temos criado um escudo que nos protege, nos rege e nos leva a seguir em frente juntos em tudo (ela sempre diz, tamosjuntosemisturados).
É muita dor.
Vamos tentar nos poupar desse sentimento ruim.
Se for para sentir dor, vamos sentir dor de barriga... essa passa fácil e nos permite fazer certas ecas da vida pelas quais não terá ninguém para nos cobrar.
Daqui pra frente evitarei falar de dor para as pessoas que seguem ao meu lado, pois bem sei que o que muito pode me doer, no outro pode nem cócegas fazer.
Foi dito e pronto!

segunda-feira, 26 de março de 2012

TODO DOMINGO A COISA ESQUENTA
Pois bem, eu estava comentando com a minha namorada sobre a influência das programações, no caso específico do Esquenta, sobre os telespectadores.
É incrível, se não for doideira, pensar que o povo tem mudado seu horário de almoço - e quando não até se debandado para a sala - para assistir um programa que já nasceu com data marcada para acabar, ressuscitou e agora já faz o povo lamentar ao pensar que dentro de poucos dias ele se vai novamente.
Todos que me conhecem sabem que adoro música e, nesse ponto, eu acho que é um dos poucos motivos que - se fosse o caso - eu pararia para assistir um pouco esse programa (confesso que já fiz isso), pois, no demais apresentados, muito raramente consigo encontrar grandes utilidades.
Os elementos utilizados para prender o expectador são, por varias vezes, de um apelo velado que muitos nem percebem.
Seja na apresentação de artistas (normalmente músicos) carismáticos de sucesso decretado, ou não, seja na exposição de certas deficiências, casos de sucesso e, ou/até, histórias comoventes de vida e outras coisinhas do tipo que não tem ali muito além do papel de segurar o público na frente da tela.
Pois bem, às vezes eu ouço - já que a TV tem que ficar alta para ninguém atrapalhar o som dizendo algo que não seja pertinente ao momento - algumas bordoadas do programa.
Outro dia me invoquei com a questão da imigração e a Regina impondo para o povo que o Brasil faz errado quando barra estrangeiros, sem se importar em nada - e nem mesmo mencionar - as humilhações que nosso povo vive pelos aeroportos e alfândegas de vários pontos do mundo.
Quero mais que se dane, tratou mal o meu povo, mal tem que ser tratado aqui também - me perdoem os portugueses, uma vez que não ouvi nenhum relato do tipo do nosso país coirmão, o que lhes dá, no meu ponto de vista, o direito de serem tratados dentro dos respeitos que a recepção internacional reza (ao menos os mínimos), já que eles estavam sendo tratados como exemplo na reportagem do programa - na semana que antecedeu a apresentação desse programa, eu estava com minha mãe, me indignando com o tratamento que uma sexagenária havia recebido na Espanha, motivo que levou a presidência a informar que daria o mesmo tipo de tratamento para o povo catalão, o que acabou gerando esse tipo de abordagem pela rede maior de televisão.
Pois bem, essa semana, até pelo final da novela que incita o povo a sair do armário lá vem ela com as dela (não sou homofóbico, só acho que cada um tem seu tempo para tomar suas decisões) incentivando alguns a pagarem mico na TV se fingindo ser o que não é em uma forma de desafio.
Bom, a bem da verdade, ainda no caminho para a casa pudemos observar dois jovens rapazes andando de mãos dadas (já esquentou) pela rua às 01H00 da manhã, sem se preocupar com o risco que corriam nessa cidade do interior com maldades do típicas de grandes capitais, onde habitam grandes idiotas.
Nem por culpa do programa apenas, mas talvez por uma grande coincidência, uma vez que não é normal observarmos cenas do tipo pelas ruas da cidade incentivei-me a soltar a língua.
A idéia é deixar o alerta... nem tudo que esquenta é fogo, às vezes pode ser apenas uma pimenta que quem consumir sem moderação pode acabar se prejudicando.
Em outras palavras, vamos tomar cuidado, ouvir, ver e analisar direitinho as coisas que nos jogam no ar, principalmente vindas pela TV que não pede licença para entrar em nenhum lugar.

Foi dito e pronto!
LÍNGUA SOLTA
Essa sessão é para isso mesmo... soltar a língua.
O ponto de partida, válido para todo esse Blog, inicia-se do seguinte pensamento: "Posso não concordar com nada do que você diz, mas vou defender seu direito dizê-lo até a morte" (Voltaire)
Particularmente eu já me cansei de diz que disse, leva e traz, assunto sem autor e com grande repercussão e até mesmo das alfinetadas sem rumo certo que acabam por ferir a bunda de outras pessoas que nem sabem ao certo porque estão tomando.
Pois bem, o papo é reto, falo o que quero, lêm quem quiser também e comente, sabendo que nem todos os comentários, a exemplo dos textos que disponibilizaremos, poderão ter la a grande abrangência, repercussão ou valor que a gente espera.
É pra soltar a língua mesmo.