Esse cara sou eu e acredito que nessa forma humana limitada, sejamos todos nós.
Sei que ao morrer eu não terei um busto erigido em minha homenagem em referência a alguma coisa boa que eu possa ter feito, mas, espero, de coração, que não fiquem histórias de maldades e desvios de caráter para serem contadas a meu respeito às gerações futuras.
Quando muito, com essa mania de escrever esses micro-livros, que alguém encontre no meio disso tudo alguma frase, ou citação que eu tenha deixado e que possa estampar em uma faixa mortuária ou, se quiser eternizar, que faça uma placa para enfeitar a minha lápide e que permita a algum transeunte mais atento, ver o que um dia compartilhei com todos e que desperte nele o interesse de saber um pouco mais sobre as coisas que aquele que agora jaz pensava e "pregava" em seu tempo.
Cada vez mais acredito que a passagem no plano terrestre está ligada mais à evolução do espírito, da alma, que do corpo em si, pois esse, segue as leis naturais e se desenvolve até um certo ponto e desse ponto adiante... só se degrada, morre, aos poucos e literalmente dizendo-se.
O espírito não.
Esse pode ser alimentado e desenvolvido diariamente, até mesmo no leito de morte.
Para alimentar esse meu eu interior, procuro levar uma vida espiritualmente branda.
Os mal entendidos ocorrem, enfim, para os problemas parece que somos um imã natural, conseguimos atraí-los sem fazer qualquer esforço.
Problemas; trata-se de uma união de coisinhas chatas que muitas vezes nem fizemos mas acabam nos apontando como criadores da arte e permitindo que nos classifiquem como uma pessoa problemática, motivo pelo qual eu corro deles. Tenho um faro aguçado - que às vezes falha - para problemas e, sentindo o menor cheiro do dito cujo na caminhada da vida, sou o primeiro a correr e chamar as pessoas mais próximas de mim para me acompanharem.
Portanto, esforço-me sempre para não criar e nem participar da criação de problemas, independente de sua forma ou dimensão, pois, se há uma coisa que toma corpo rapidinho e gera muita confusão no tempo e espaço, é esse tal de problema.
Ainda não consegui fugir do hábito de falar muito, e olha que sou bem comedido se comparado a muitas outras pessoas, porém, esse ainda é um lado diabólico que me domina e me faz pensar muito.
Tá certo, muita das coisas que falo são diretamente aos interessados, ou, aos que eu acredito interessar, porém, essa atitude acaba fazendo com que o que foi dito passe a ter algum valor ou a ser considerado e muitas vezes acaba mudando as posturas das pessoas e, nesse caso, nem sei se para melhor ou pior. Essa responsabilidade me deixa incomodado, por isso, preciso ter mais papas na língua.
Não sou de espalhar energias negativas, mas sim prudência.
Por isso muito acham que sou disperso, quando na verdade, estou mais me protegendo, para não entrar em frias ou acabar sendo explorado por falsas situações criadas com intenções de ascenções pessoais individuais. Traduzindo:
Muitos me chamam para muitas coisas que demonstram o foco de ajudar alguém.
Eu adoro ajudar, mas com o tempo tenho aprendido e percebido, que além do alguém - que muitas vezes recebe uma parte da colaboração que por direito deveria receber - muitos outros acabam desfrutando dos lucros da ação e eu, como nunca participo do lado da partilha, acabei assumindo ficar de fora de várias coisas desse tipo.
Isso não me faz mais diabólico, principalmente se entenderem os motivos que deixei de apoiar certas causas e, mais ainda, se entenderem que se todos tivessem a mesma postura e cobrassem maior transparência, comprometimento e sinceridade dos que nos convidam para tais atos, estaríamos sim nos tornando mais divinos. Fazendo com que a ação acontecesse conforme deveria e assim amparasse de fato quem necessita de amparo.
Pelas minhas convicções ser solidário ou ser assistencialista é divino e alimenta a alma, mas isso só acontece quando todos tem o mesmo objetivo, foco e interesse.
Sempre busco uma palavra amiga, sensata e imparcial, quando procurado como ouvinte no ato do desabafo de um problema.
Não que eu seja dono da verdade, até porque estou longe disso, mas sim pelo fato de estar de fora e poder usar um pouco de bom senso na avaliação do desenho apresentado.
Os que me procuram para tal, são amigos que confiam em mim a ponto de confidenciar o acontecido e esperam de mim uma resposta, demonstrando novamente a confiança na minha avaliação, considerando o fato de saberem que estarei sim de forma amável tentando encontrar uma saída que não o prejudique e tampouco complique a vida dos demais envolvidos.
Fora isso meu lugar é no muro, pois tenho ainda um lema que me rege: "Quem fica sabendo do problema ou da confusão, naquele exato momento também já faz parte dele" e basta lembrar que disso eu sempre corro.Fico bem lá em cima olhando o que acontece.
Não apito, não sinalizo, não falo e não movo um músculo. Se você nunca viu, saiba que me torno uma estátua humana em cima do muro.
De lá vejo tudo o que acontece, ouço tudo o que falam e quando a coisa acalma de um lado, me movo, congelo novamente e fico xeretando outro ponto da vida ao meu redor, com postura invisível de ser onipresente e invisível.
Meus pecados são os pecados "brandos" na minha forma de julgar, mas essa não vale nada, só serve para me encorajar a mencionar alusivamente tais pecados.
Não mato, nem formiga como dizem algumas pessoas, não roubo nem beijo, procuro sempre ajudar, mesmo que às vezes atrapalhe, não gosto de mentir, mesmo sabendo que tem verdades que dóem e, nesse caso, prefiro omiti-las. Não sou de desejar a mulher do próximo, cada um com seus problemas, mas, confesso publicamente, que tem mulheres maravilhosas que acabo olhando sim... mas sou humano e aprecio belezas.
Gosto da troca de energia. Com um pouco mais de habilidade, acho que poderia me preparar e tornar um pregador de alguma religião, ceita ou aglomerado, que pudesse estudar e discutir mais o relacionamento humano baseado na troca de energias, pois eu tento mesmo trocar as positivas e, contrariando a lei da física, por outras e novas energias positivas que tenham para emanar.
No final das contas, sei que o justo julgamento virá e, no meu caso, quero estar no merecido lugar, mas sem deixar para os que conviveram comigo dúvidas e nem certezas, muito menos pontos de discussões que levem a tentarem me elencar como Deus ou Diabo na terra.
#foiditoepronto
Sei que ao morrer eu não terei um busto erigido em minha homenagem em referência a alguma coisa boa que eu possa ter feito, mas, espero, de coração, que não fiquem histórias de maldades e desvios de caráter para serem contadas a meu respeito às gerações futuras.
Quando muito, com essa mania de escrever esses micro-livros, que alguém encontre no meio disso tudo alguma frase, ou citação que eu tenha deixado e que possa estampar em uma faixa mortuária ou, se quiser eternizar, que faça uma placa para enfeitar a minha lápide e que permita a algum transeunte mais atento, ver o que um dia compartilhei com todos e que desperte nele o interesse de saber um pouco mais sobre as coisas que aquele que agora jaz pensava e "pregava" em seu tempo.
Cada vez mais acredito que a passagem no plano terrestre está ligada mais à evolução do espírito, da alma, que do corpo em si, pois esse, segue as leis naturais e se desenvolve até um certo ponto e desse ponto adiante... só se degrada, morre, aos poucos e literalmente dizendo-se.
O espírito não.
Esse pode ser alimentado e desenvolvido diariamente, até mesmo no leito de morte.
Para alimentar esse meu eu interior, procuro levar uma vida espiritualmente branda.
Os mal entendidos ocorrem, enfim, para os problemas parece que somos um imã natural, conseguimos atraí-los sem fazer qualquer esforço.
Problemas; trata-se de uma união de coisinhas chatas que muitas vezes nem fizemos mas acabam nos apontando como criadores da arte e permitindo que nos classifiquem como uma pessoa problemática, motivo pelo qual eu corro deles. Tenho um faro aguçado - que às vezes falha - para problemas e, sentindo o menor cheiro do dito cujo na caminhada da vida, sou o primeiro a correr e chamar as pessoas mais próximas de mim para me acompanharem.
Portanto, esforço-me sempre para não criar e nem participar da criação de problemas, independente de sua forma ou dimensão, pois, se há uma coisa que toma corpo rapidinho e gera muita confusão no tempo e espaço, é esse tal de problema.
Ainda não consegui fugir do hábito de falar muito, e olha que sou bem comedido se comparado a muitas outras pessoas, porém, esse ainda é um lado diabólico que me domina e me faz pensar muito.
Tá certo, muita das coisas que falo são diretamente aos interessados, ou, aos que eu acredito interessar, porém, essa atitude acaba fazendo com que o que foi dito passe a ter algum valor ou a ser considerado e muitas vezes acaba mudando as posturas das pessoas e, nesse caso, nem sei se para melhor ou pior. Essa responsabilidade me deixa incomodado, por isso, preciso ter mais papas na língua.
Não sou de espalhar energias negativas, mas sim prudência.
Por isso muito acham que sou disperso, quando na verdade, estou mais me protegendo, para não entrar em frias ou acabar sendo explorado por falsas situações criadas com intenções de ascenções pessoais individuais. Traduzindo:
Muitos me chamam para muitas coisas que demonstram o foco de ajudar alguém.
Eu adoro ajudar, mas com o tempo tenho aprendido e percebido, que além do alguém - que muitas vezes recebe uma parte da colaboração que por direito deveria receber - muitos outros acabam desfrutando dos lucros da ação e eu, como nunca participo do lado da partilha, acabei assumindo ficar de fora de várias coisas desse tipo.
Isso não me faz mais diabólico, principalmente se entenderem os motivos que deixei de apoiar certas causas e, mais ainda, se entenderem que se todos tivessem a mesma postura e cobrassem maior transparência, comprometimento e sinceridade dos que nos convidam para tais atos, estaríamos sim nos tornando mais divinos. Fazendo com que a ação acontecesse conforme deveria e assim amparasse de fato quem necessita de amparo.
Pelas minhas convicções ser solidário ou ser assistencialista é divino e alimenta a alma, mas isso só acontece quando todos tem o mesmo objetivo, foco e interesse.
Sempre busco uma palavra amiga, sensata e imparcial, quando procurado como ouvinte no ato do desabafo de um problema.
Não que eu seja dono da verdade, até porque estou longe disso, mas sim pelo fato de estar de fora e poder usar um pouco de bom senso na avaliação do desenho apresentado.
Os que me procuram para tal, são amigos que confiam em mim a ponto de confidenciar o acontecido e esperam de mim uma resposta, demonstrando novamente a confiança na minha avaliação, considerando o fato de saberem que estarei sim de forma amável tentando encontrar uma saída que não o prejudique e tampouco complique a vida dos demais envolvidos.
Fora isso meu lugar é no muro, pois tenho ainda um lema que me rege: "Quem fica sabendo do problema ou da confusão, naquele exato momento também já faz parte dele" e basta lembrar que disso eu sempre corro.Fico bem lá em cima olhando o que acontece.
Não apito, não sinalizo, não falo e não movo um músculo. Se você nunca viu, saiba que me torno uma estátua humana em cima do muro.
De lá vejo tudo o que acontece, ouço tudo o que falam e quando a coisa acalma de um lado, me movo, congelo novamente e fico xeretando outro ponto da vida ao meu redor, com postura invisível de ser onipresente e invisível.
Meus pecados são os pecados "brandos" na minha forma de julgar, mas essa não vale nada, só serve para me encorajar a mencionar alusivamente tais pecados.
Não mato, nem formiga como dizem algumas pessoas, não roubo nem beijo, procuro sempre ajudar, mesmo que às vezes atrapalhe, não gosto de mentir, mesmo sabendo que tem verdades que dóem e, nesse caso, prefiro omiti-las. Não sou de desejar a mulher do próximo, cada um com seus problemas, mas, confesso publicamente, que tem mulheres maravilhosas que acabo olhando sim... mas sou humano e aprecio belezas.
Gosto da troca de energia. Com um pouco mais de habilidade, acho que poderia me preparar e tornar um pregador de alguma religião, ceita ou aglomerado, que pudesse estudar e discutir mais o relacionamento humano baseado na troca de energias, pois eu tento mesmo trocar as positivas e, contrariando a lei da física, por outras e novas energias positivas que tenham para emanar.
No final das contas, sei que o justo julgamento virá e, no meu caso, quero estar no merecido lugar, mas sem deixar para os que conviveram comigo dúvidas e nem certezas, muito menos pontos de discussões que levem a tentarem me elencar como Deus ou Diabo na terra.
#foiditoepronto