sexta-feira, 4 de setembro de 2015

Estrada da Vida

http://foiditoepronto.blogspot.com.br/2015/09/estrada-da-vida.html Eis que a vida toma um rumo incerto.
Um caminho inesperado, não programado, surpreendente e desafiador.
Isso acontece todos os dias com centenas de milhares de pessoas, seres pensantes com os mais diversos tipos de sonhos e planos
Nada acontece por acaso.
Nem mesmo os nossos pensamentos, anseios, vontades e sonhos.
Não acredito na predestinação e isso eu já tenho deixado claro para todos há muito tempo.
Acredito sim que nós traçamos os nossos caminhos, nós damos os passos que nos levam para a frente e para algum lugar.
A única coisa é que nem todos os caminhos são asfaltados ou retilíneos como esperávamos que fossem e, nesse caso, os obstáculos acabam nos assustando, nos fazendo parar ou desviar do caminho traçado.
Por isso acabamos tomando outros rumos ou aceitando a tentação de pegarmos algum atalho ou desvio. Muito na tentativa de nos proteger, de não cair nas armadilhas, mas muito mais por falta de coragem de enfrentar o desconhecido.
É incrível como uma pequena mudança de rota pode ser tão crucial para o resto da caminhada.
Muita gente mudou o rumo e se deu bem, porém, isso não é tônica e não pode ser utilizado como exemplo ou justificativa para todos, já que na maioria das vezes em algum momento acabamos nos arrependendo de ter escolhido os atalhos.
Por quantas vezes andamos no escuro?
http://foiditoepronto.blogspot.com.br/2015/09/estrada-da-vida.html
Seguimos em frente, passo a passo, confiando numa luz interior que sempre acreditamos nos guiar para o nosso ponto desejado.
Por muitas outras vezes surgiram vozes nos guiando para nos tirar da escuridão e nos colocar no caminho certo e, para essas vozes, demos um nome específico, carinhoso e valioso: AMIGO.
A família sempre foi o farol que nos guiou. Na posição de pai e mãe sempre estiveram imensos e potentes faróis que passaram o tempo todo iluminando muito além do que podíamos ver, porém, em dado momento da vida, optamos por encarar essa luz de frente e, por ela nos ofuscar a visão, tratamos de dar as costas, mudar o rumo e seguir, mesmo que na escuridão, o caminho que entendemos ser melhor para nós.
A essa atitude também acabamos dando um nome único: Liberdade.
Uma vez livres seguimos, escolhendo caminhos, pontos de parada, pontos de chegada e ainda assim, mesmo que sem rumo certo, ou sem a real noção do que encontraríamos à frente... caminhamos.
Se chegaremos onde queremos, onde pensamos chegar ou onde julgamos que seja o lugar que o destino está nos enviando - para os que acreditam assim ser - já são outros quinhentos.
Ainda dependerá dos obstáculos do caminho e dos atalhos que optaremos pegar, principalmente se não houver uma voz que nos guie ou um farol que ilumine o nosso caminho.
Sorte?
Será?
Destino?
Sei lá.
Prefiro acreditar que foi uma questão de escolhas.

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