quarta-feira, 14 de fevereiro de 2018

Happy Valentine's Day

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O tempo passou.

Já se vão anos.

Perfeitos.

Assim dizem, mas, cá entre nós, assumimos mais sermos comprometidos.

Foto by Talita Santos
No começo houve quem achou ser fogo de palha, quem julgou, julgou, apontou o dedo, falou o que quis.

Quem se esqueceu que o mundo dá voltas e que, se não tiver maturidade para dizer certas coisas é melhor ficar quieto e deixar para concluir depois e, pior que isso, passou por situação muito parecida... ou até muito mais contundente.

Há quem nos adora juntos.

Há quem se incomoda.

Mas, há entre nós uma linha de respeito e conduta que, particularmente, acho que todo ser humano deveria ter!

Posso estar errado (e muito) mas é o que eu acredito ser certo.

Há quem se incomoda com minha presença ao lado dela e vice e versa, mas, respeito!

Se não gosta de mim, ou se não gosta de eu estar com ela, é um detalhe imutável, uma vez que estamos juntos em comum acordo, sem pressões e por bem-querer, já que um para o outro, somos necessários (ou até essenciais).

O que acontece ao deparar com isso?

Conversamos, deixamos claro que agiremos diferentes com determinadas pessoas - as cumprimentaremos por educação (isso não se pode negar que temos) mas não ficaremos "fazendo sala".

Se for preciso, até sairemos de perto, para não delimitar a liberdade de expressão ou o relacionamento interpessoal de cada um.

Muitas vezes, até por respeito a esses relacionamentos, se sentimos que não nos sentiremos bem (regra válida para ambas as partes) entendendo que é um evento importante para o outro, uma das partes acaba se ausentando.

Não é legal termos que ficar explicando ou criando "desculpas", muitas vezes necessárias, ou para justificar a ausência da outra parte.

Está tudo bem!

Faz parte do que entendemos ser necessário para o nosso bem comum.

Se as pessoas não entendem... aí sim nasce um problema: delas!

Para nós não há problema algum. Isso já está muito bem resolvido há muitos anos.

Há... e, para constar, tudo o que destaco nesse texto, vale - é praticado e aplicado - para ambas as partes.

O mal maior já está naturalmente consistido.

Não cuidamos da vida de ninguém - além das nossas - e não "curtimos" que cuidem da nossa, além de nós mesmos. Damos muito bem conta disso (ao menos assim acreditamos e tem funcionado até hoje: santo diálogo), caso contrário, não estaríamos juntos a tantos anos.

Por conta disso, ninguém vem nos falar o que quer que seja sobre nós, até porque não damos esse espaço ou essa liberdade.

Claro, sabemos que há "buzuzu", mas não há diz que disse.

Tem um tal de limite, claramente declarado e reconhecido entre nós, que respeitamos na risca.

Se damos um passo além, sentamos, conversamos, discutimos, brigamos se for preciso, mas consistimos.

Exemplo?

Estamos longe de ser!

Mas podemos servir como ponto de observação, como bem sabemos o ser, até mesmo para a torcida contrária.

Claro, que observam outros lados e outros detalhes, mas, se se prestassem a observar detalhes sobre a harmonia que nos cerca, com certeza, sobraria alguma coisa para que um ou outro (que nos segue na vida real) tivesse alguma coisa melhor em sua existência e convivência a dois.

Creio - e aí eu falo por mim e observando do meu lado nessa história - que vivemos o relacionamento mais real, claro e comprometido dentre os que já tivemos.

E essa é a diferença da história.


Happy Valentine´s Day!

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