segunda-feira, 3 de setembro de 2012

VENCIDO PELO CANSAÇO


Às vezes o tempo nos vence, nos vence pelo cansaço.
Não que sejamos fracos ou descrentes, pois lutamos até
onde as nossas forças nos permitem e, depois disso, por
fé, continuamos insistindo na busca pelo objetivo, já
entorpecidos, ou apelando, sei lá, pela nova máxima do
nosso povo: "Sou brasileiro e não desisto nunca!", talvez
isso até sirva como combustível nos momentos em que caímos
na real e percebemos que estamos no meio de uma batalha
árdua, que tem se tornado cada vez mais difícil e, naquele
momento, ao invés de darmos como vencidos, temos esse apoio
psicológico num instante singular, no qual não vemos mais onde
nos apoiar, isso no caso de já termos utilizado todos os
recursos que imaginávamos ser possíveis.
Bem, sinto que a grande verdade é que, quando não nos
rendemos ao tempo, nós vencemos - PELO CANSAÇO - o desafio
que assumimos, porém, é importante ter o bom senso e
conseguir identificar, sem vergonha, lástima ou menosprezo
o momento em que perdemos... mesmo que seja a força que temos.
Assumir estarmos cansados de insistir e seguir o caminho
em busca de novos desafios, talvez esses não tão importantes, porém
da mesma maneira instigantes ou, em outro caso, muito importantes
e muito mais tangíveis, ou de desafios mais moderados.
O ideal é conseguir saber quando cansamos e/ou quando o outro
lado - seja ele palpável ou não - está dando seus sinais de
cansaço.
Com certeza, a vitória vem assim... PELO CANSAÇO de uma ou outra
parte.
Eu, particularmente, ainda tenho gás para algumas coisas, mas
para outras, vou abrir mão... pois há tempos já cansei... não
sei se vale a pena insistir mais e estou mesmo inclinado a deixar pra lá.

sexta-feira, 27 de julho de 2012

CARTA AOS AMIGOS

CARTA AOS AMIGOS
Algumas pessoas dizem que Deus nos dá os amigos… de uma forma geral, por acreditar que nada nessa vida acontece sem a força D’Ele, eu até concordo com isso.
Mas eu acredito mais que a amizade é construída por ações de múltiplo interesse.
Muitos amigos tem me encontrado e me dito que eu tenho andado meio sumido, para esses eu me explico:
Quando optamos por ter e ser amigos, estamos concedendo mutuamente, o direito de viver um pouquinho de nossas vidas, compartilhar bons e maus momentos e vivenciar um pouco do crescimento de cada um em todos os sucessos e fracassos, muitas vezes até compartilhados.
A maioria dos meus amigos esperam que eu esteja sempre feliz, sorridente e até se esforçam tentando criar situações que possam me proporcionar tais momentos.
Com o passar do tempo eu tenho entendido que para ser amigo é preciso um pouco mais... é preciso entender que às vezes é melhor estar ali do lado, sem necessariamente estar triste, mas tentando compreender o motivo da tristeza e, se não houver uma solução premente, compartilhar dele, buscar junto uma solução futura e, aí sim, futuramente sentar, relembrar, comemorar a vitória e sorrir por ter conseguido evoluir junto e ter aprendido mais um pouquinho de como transpor tal obstáculo.
A isso eu chamo de experiência adquirida... e o que melhor numa amizade, do que ganhar experiência de vida ao lado de uma pessoa que a gente tem como querida?
Em linhas gerais e suscinta:
Os que me conhecem sabem que sou muito solicito e participativo, sempre tentando ajudar, mas sinto que pouco tenho de retorno – nem por maldade dos meus amigos, mas por não terem o mesmo tipo de visão e doação que eu... o que eu não cobro de ninguém, pois todos temos os nossos jeitos, as nossas limitações e os nossos oferecimentos – nessa forma de ver a amizade e vivenciá-la, fato pelo qual me limitei ao extremo, por assim dizer, e optei por viver mais próximo àqueles que precisam de mim e a mim se doam na mesma altura.
O carinho por cada um continua... sempre que eu encontrar e identificar a necessidade de minha presença em sua vida, pode acreditar, com prazer e sem o pensamento de troca de favores – o farei, pois, como é bem sabido de todos, se eu estava lá naquele momento, foi por que Deus assim o quis que fosse, acreditando que de alguma forma eu poderia contribuir, sabendo Ele que de mim, não há que duvidar do meu papel de amigo, da minha prática da gentileza.
A amizade vai além disso, mas praticando ao menos um pouquinho disso, acho que já seria suficiente ao menos para me ter por perto mais constantemente.

quinta-feira, 3 de maio de 2012

O QUE FAZER...

Às vezes a mente fomenta insanidades
Ao menos assim é definido quando avaliamos emocionalmente
O racional e o emocional, são lado que às vezes penso que jamais deveriam viver juntos
Um usa o outro para justificar seus finalmente.
Há momentos que racionalmente somos radicais, porém, emocionalmente, somos mais complacentes ao avaliar.
E o inverso também é verdadeiro, apesar de eu pensar que meu lado racional é mais radical que o emocional.
Não sei ainda qual é o sentimento forte que coloca os dois em seu lugar.
Basta haver choque que chega o pit stop.
Pronto!
Pausa para refletir (esses sentimentos são tratados assim) e colocar as coisas nos eixos.
Penda-se o momento para um lado, para o outro ou fique em cima do muro... a verdade é que sempre a decisão vem (normalmente ignorando os dois lados) e está feita a coisa... equilíbrio reassumido.
Oh vida DANADA... ou seja oh vida.. DÁ (em) NADA.
Mas segue!

Bora lá...

Novamente...

Foi dito e pronto!
RENATA BARROS

Às vezes a sequência falha
Com sequencia, havendo falha a coisa complica
A gente se irrita e fica imaginando um monte de coisas
Muitas delas, na maior parte das vezes, sem muito a ver
São coisas da nossa cabeça – da minha e da sua – que insistimos em alimentar
Na esperança de entender o que houve.

Na verdade isso é pura besteira.
Temos mais que parar, pensar, sentir e tentar entender os porquês
Já que esses na maioria das vezes nem nos passam pela cabeça

Às vezes, um pequeno deslize pode virar uma bola de neve
É sim... uma pedrinha de gelo surgida em momento inesperado
fica rolando... rolando... rolando e, quando damos conta, virou um monstro

Acho que hoje diluímos uma
Acabamos com a sua sequência e com possíveis – e piores – consequências
Não que tenhamos aprendido alguma coisa
ainda precisamos evoluir um tanto para aprender mais (ou até aprender)
Com nossos erros.

Mas serviu para mostrar que mesmo o erro surgindo
Oriundo de um fato inesperado
Não pode ser considerado forte o suficiente
Para abalar as nossas estruturas

Passemos a ferro as rugas que ficaram
Deixemos tudo retilíneo... perfeito.
E sigamos nossas vidas com o coração desarmado
E com a alma leve para auxiliar o coração.

Estamos um pelo outro
Assim como o outro por um
Temos muito por falar e fazer
De forma que fique mais leve
O nosso viver.

Que Deus ilumine...
A ti e a mim!

Beijo.

quarta-feira, 11 de abril de 2012

Segredo?

Pelos cantos o pranto nos faz esconder
Pela vida a vergonha nos inibe dizer
Que nosso sentimento, que não é de momento
Se mostrarmos faz até a terra tremer

É difícil pensar em uma explicação
Para os sentimentos vindos do coração
Uma força maior nos faz diminuir
E nosso sentimento, evitar dividir

Se abala ao vê-lo nossa sociedade
Pois esses não vivem nossa realidade
Porém se alguém um dia vier a sentir
Que existe em outro alguém algo que faz unir

Nos dirá em voz alta, com certeza sem medo
Que não deveríamor ter um dia guardado segredo
Ou que devíamos ter dito logo ao mundo
Como é viver e sentir algo assim tão profundo

Que além do amor, vai sem ter muita pressa
Que apesar da dor, tudo o que vê atravessa
Que deixa muita gente, hoje indignada
Mesmo sem saber desse sentimento quase nada

Carinho, atenção...
Recíproca consideração
Comprometimento
Que por um certo momento

Abala as estruturas
Instigta quem nos vê
Minha doce loucura...
É amar você!

terça-feira, 10 de abril de 2012

COMUNICADO

Algumas pessoas tem associado meu nome, e até da minha empresa, a comentários maldosos, inescrupulosos, irresponsáveis e até infantis, confundindo algumas premissas básicas que garantem a boa convivência entre seres humanos. Já estou enjoado disso!
Por isso, vou deixar um recado claro e direto, para quem quer que esteja envolvido no meio dessas tramas:
O Estava Lá é um portal de entretenimento focado em fotografias e desenvolvimento de negócios com o uso de imagens, nada mais que isso.
Profissionalmente atende a quem quer que o procure, desde que esse arque com os valores sugeridos e com as condições solicitadas para o desenvolvimento do trabalho.
Carlos Oliveira é apenas mais um dos fotógrafos e representante comercial da marca e dos serviços, assim sendo, profissionalmente, avalia a solicitação do cliente, formula preços e adequa as condições para o atendimento da solicitação, com o poder de declinar às sugestões que não inspirem, para o site e fotógrafos, as condições mínimas de trabalho.
Profissionalmente, todo e qualquer projeto futuro, até mesmo por  uma questão de ética e responsabilidade, jamais e’- ou será – divulgado para terceiros antes de ser apresentado na mídia social para divulgação em massa, o que nos exime de qualquer conversa ou disque-disque a nosso respeito.
O mercado é agressivo e, por conta disso, qualquer ponta de linha que se deixa exposta, pode acabar por desvendar um novelo de investimentos, planos, sonhos e possibilidades de sucesso.
Aos que tenham qualquer dúvida a respeito de qualquer tipo de assunto envolvendo a equipe ou o site Estava Lá, por favor, nos procure diretamente e fale conosco claramente, pois há muita picuinha rolando em torno de tudo isso.
A maior marca que carrego comigo é a sensatez, seguida da minha maturidade, o que não impede qualquer um que seja de vir me procurar.
Aos que se sentirem incomodados não pensem que me desculparei, mas me colocarei à disposição para discutir a essência do seu incômodo, pois o meu está aí.... EXPRESSO!
Estou cansado de gente olhando torto e/ou me apontando, fazendo conversinha pelas costas e em rodas de amigos em comum sem a minha presença por perto.
Isso é crianciçe, principalmente quando vinda e observada de maiores vacinados que se dizem responsáveis.
A minha idéia é me distanciar cada vez mais desse tipo de gente, pois o que não se soma, não se pode dividir, apenas substrair ou multiplicar negativamente.
FOI DITO E PRONTO!

quinta-feira, 5 de abril de 2012

TIOZINHO... é pra acabar

Tiozinho... sou sim!
Para uns ou outros bestas aí.
Eu deveria ser, e aí sim, um exemplo de luta, de batalha e de opinião.
Demorei para aprender a assumir as coisas que eu quero nessa vida.
Não quero viver triste e sozinho, por isso, vivo feliz e muito bem acompanhado, com os melhores amigos (independente da classe que ocupem na minha vida - isso se perguntado eu explico depois) e com a melhor companhia do sexo oposto (oposto é o que se atrai) que eu pude encontrar nessa vida.
Faço coisas que muitos não teriam, e tantos outros nem terão, coragem de viver, ampliando assim a minha longevidade... daí, curto mesmo.
Respeito a tudo e todos, independente de idade, cor, credo, sexo, religião ou partido político... só quero mesmo aproveitar a minha vida... ainda que recheada de desafios e problemas.
;)
Tenho adorado escrever isso:
FOI DITO E PRONTO!

Eu nasci nu e hoje estou vestido...

A cerca de quatro décadas e meia, eu botava minha careta no mundo, talvez enchendo muita gente de expectativas por ser o recém chegado de uma geração (nova) que iniciava.
Acho que não decepcionei, mas não sei se consegui atingir as expectativas de muitos que apostaram em mim.
Dias desses ouvi a frase: "Eu nasci nu e hoje estou vestido, o resto, é consequência!" e fiquei muito invocado com isso.
Parei para pensar um pouquinho nessa frase - mentira, ela ficou martelando minha cabeça em torno de indignação pelo momento, forma e assunto para a qual foi aplicada - e conclui que evolui muito.
Nem só nu eu nasci, mas careca (ainda costumo usar o modelito), desdentado (esse me dá trabalho até hoje para manter), muito pobre (outra coisa que mudou pouco), sem nome e sem saber onde iria morar, mesmo considerando que nada (ou nenhuma) dessas coisas faziam diferença na época.
Foi pouco tempo para o cabelo crescer, e esses vieram aos montes, pois me lembro ainda das broncas que tomava em uma certa idade pelo trabalho que dava ao barbeiro (era esse o profissional que tratava na cabeleira da gente naquela época) e hoje, tempos depois, já mal os tenho e, para não ficar desfilando as entradas e auréolas, assumo a careca, sento no cabeleireiro (olha como mudou) e peço para raspar zero ou na navalha.
As roupas vieram logo - dessas não me lembro muito e, quando me lembro, viro motivo de chacota, principalmente se for falar das marcas - vamos pular essa parte, a pobreza, como destacado anteriormente, ainda perdura, com menor impacto graças a todas as mudanças governamentais, educacionais, profissionais e afins, hoje tenho nome (esse sem grande impacto e sempre lembrado por pessoas que me querem bem e mal também) e, como que voltando ao tempo depois de velho, continuo na mesma moradia do passado, para a qual me mudei pouco tempo depois do desembarque nesse mundo doido.
Nascer nu e hoje estar vestido, não tem sido para mim (de coração) grande motivo de orgulho, mesmo considerando as evoluções que já tive.
Ainda quero mais!
Quero reconhecimento, principalmente financeiro, quero poder ter histórias felizes (ou não) para contar a título de experiência, quero ver o meu filho crescer justo, honesto, saudável e com uma carreira de sucesso, mas quero, sobretudo, poder um dia olhar para trás e falar: "Eu nasci nu, hoje estou vestido de tudo de melhor que a vida pode me dar... eu venci!"
Foi dito e pronto!
UM POUQUINHO DE MÚSICA

Poxa, como eu me entendo bem com essa mulher.
Quero me esforçar sempre para que consigamos manter a sintonia.
Não tenho a menor pretensão de que as coisas desandem entre nós.
Mesmo sabendo que há muita gente na torcida contrária.

segunda-feira, 2 de abril de 2012

Sensibilidade?!?!?!?

Como faz falta esse sentimento no dia-a-dia.
Falta sensibilidade, para notar as brechas do cotidiano de cada ser que nos rodeia e bom senso, para suprir as necessidades e falhas encontradas quando que, por um lapso, identificamos a necessidade de ação.
Atualmente, normalmente, não agimos em prol das necessidades alheia. Muito pelo contrário, damos as costas, sacudimos os ombros e usamos o jargão do momento: “Cada um com seus problemas!”, isso se, em muitos casos, tais quais alguns que já presenciei, não nos pegarmos comentando a falha da vida do outrem, em muitos casos até com um tom sarcástico, vendo algum tipo de piada nos acontecimentos fatídicos da vida alheia... deprimente isso.
Tento fazer algo diferente, ajudar sempre, mesmo que dentro de minhas possibilidades e, aí, percebo claramente que talvez apenas a minha ajuda não seja suficiente, já que nem sempre consigo atender a altura à necessidade identificada podendo, como já aconteceu, até virar mais um fato agravante no meio da história.
Pois bem, dou-me ao luxo de errar, na tentativa de acertar e ajudar, mesmo que não consiga atender à totalidade das necessidades expostas, motivo pelo qual penso que, se todos sentissem, identificassem e se doassem um pouco mais, unindo esforços (mesmo que boa vontade) certamente daria para fazer melhor.

Pra variar: FOI DITO E PRONTO!

quinta-feira, 29 de março de 2012

COMPLICADO É...

Boa noite a quem quer que venha me ler.
Fico pensando como  é que as coisas se complicam em fração de segundos.
Recentemente finalizei uma fase da minha vida na qual eu sempre reclamei a minha postura alertadora, minha dita cuja mania de ficar dando sinais e avisando que as coisas estão erradas, num sempre mal valorizado pedido de atenção.
Essa é o tipo de coisa complicada da vida em comunidade, da vida social em si.
Às vezes pequenas coisinhas, pequenas atitudes, atos e até mesmo palavras, podem gerar um desgaste muito grande.
O importante é sempre prestar atenção no que estamos fazendo, nos recados que estamos recebendo e nos preparar, sempre lembrando de que onde há fumaça... há fogo, se houve insinuação, alerta ou reclamação, pode acreditar, não vai demorar e tudo vem à tona.
O problema é que depois não conseguimos mais entender ou aceitar a realidade, nem mesmo a cobrança sobre o(s) fato(s) que foi (ou foram) outrora alertados, criando um clima muito ruim, no momento em que tentamos colocar na balança o passado que não demos valor, não nos lembramos de ter vivido e nem tampouco ferido.

Certo ou errado... FOI DITO E PRONTO!

quarta-feira, 28 de março de 2012

MEU VÔO DA VIDA

Nas asas do meu pensamento eu vôo
Mas não sei onde vou pousar
Por mais que me canse, não enjôo
Eu plano, flutuo no ar


Um canto de fé sempre eu entôo
A Deus agradeço com esse meu cantar
Àqueles que me caçam eu sempre perdôo
Pois Ele me proteje, e me mantém a voar


E assim vou vagando nesse mundo infinito
Ao longe vejo tudo o que já deixei para traz
Do alto até o feio, fica muito mais bonito
Mas essa falsa beleza não me satisfaz


Pois busco algo ainda indefinido
Um lugar singelo, coberto de paz
Pois um dia em meu vôo eu já fui ferido

E Deus me prometeu não deixar-me ferir mais

Mantenho a minha altura segura
Onde armas letais não me atingirão

Ao longe contemples a minha figura
Não tente alcançar-me, pois será em vão


E assim sigo curtindo meu vôo solitário
E assim sigo buscando o icógnito lugar
E o meu mundo belo, inimaginário
Um dia descreverei...  é só eu encontrar


Basta, vou seguir minha viagem!
Essa vida é uma Guerra!
Vivo batalhas constantes e, invariavelmente, novas no dia-a-dia.
Eu comecei de leve, até tirar todas as armas, encher o peito e resolver enfrentar.
Tenho colecionado uma infinidade de baixas, mas tenho também conseguido uma ou outra conquista.
Tenho conseguido, com todo o esforço meu e do meu contingente que é ultra reduzido, proteger os pontos mais importantes que me cabem.
Abaixo a minha mais importante conquista... oficial de patente maior:

O maior patrimônio que requer todo o esforço que disponho para proteger:

Tudo de melhor que eu tenho em vida, está aí!


Você é muito especial, mesmo não entendendo às vezes as minhas posturas, os meus cuidados e, eventualmente, as minhas irritações para que as coisas fiquem sempre bem, ou equilibradas, sei lá.
Beijo!
A dor que dói em ti, quase nunca é a mesma que dói em mim.
A todos o meu boa noite. Escrevo esse texto às 23H48 e qualquer discrepância com o horário apresentado no post, será por conta das configurações do blog (possivelmente do fuso horário/país que eu não mexi e nem imagino onde se mexe nisso).
Pois bem, muito invocado fico com esse papo de dor.
Aos que me conhecem e aos que me acompanham, fica muito nítida a minha preocupação com isso, uma vez que muitas dores, de várias formas e intensidades, me assolaram (e assolam) nesses últimos tempos.
Vivo tentando descrevê-las, vivo tentando expressar para todos o que vivo sentindo, porém hoje – mentira desde uns dias atrás – tenho-me encanado muito.
Fiquei pensando no fato de, às vezes ao nos machucarmos, se comparado com qualquer outro tipo de acidente ou ferida, muitas delas de maior intensidade em outra pessoa, não observar no rosto do enfermo os mesmos sinais de dor que se apresentariam em meu semblante se estivesse vivendo aquele momento de debilidade física.
Está certo, estou mencionando uma dor (física) que eu não estava sentindo, mas sim projetando, porém, já me deparei em situações nas quais eu estava muito menos ferido (fisicamente) que outra pessoa, mas parecia que minha dor era maior.
Vai ver sou do tipo muito bunda mole, mas conheço tipos piores, que reclamam por muito menos.
Não obstante, e ainda em tempo, essa projeção da dor (fisicamente dizendo-se) me leva a pensar que dor é dor e independe do seu tipo, sempre terá maior ou menor valor para quem a sente.
Insensíveis, gélidos, frios, faquires... sei lá o nome que deve ser dado àquele que nega sentir dor – ou que a omite.
Até ver meus amigos comendo aquelas pimentas pra lá de ardidas, e sem classificação na linha do paladar, me causa dor... muita dor... um sofrimento muito incômodo, continuo me achando um fraco nesse quesito.
Muita dor já passei.
Dor de cotovelo, dor de amor, dor de barriga, dor de dente  (essa é muito chata), dor de saudade (saudade também faz doer),  dor de ouvido, dor de solidão, dor de decepção, dor de cabeça (essa sinto até hoje) e mais um monte de dores que nem vale listar, porém, para todas elas, sempre teve um ou outro tipo me contando uma história relacionada (a tal da experiência vivida) na qual esse ser sofria menos. Sentia uma dor de menor intensidade, isso quando a sentia.
Creio que por toda a minha vida adulta, eu tenho sofrido a dor de amor.
Essa a que mais me incomodou, a mesma que me fez sentir a dor da frustração, a dor da fraqueza, a dor desvalorização como humano.
Tem uns tipos que ainda insistem em tentar me incomodar (causar algum tipo de dor) mexendo nos meus erros do passado e/ou querendo azarar o meu futuro, profetizando possíveis outros tipos de dores frente às opções de vida que tenho feito.
Acho que ninguém devia brincar com nenhum tipo de dor.
Nesse momento focado especialmente na dor do amor, tenho tido a nítida impressão de ter encontrado o remédio.
Fiquem os matraqueiros com as outras dores:  de cotovelo, da derrota (tentou mas não conseguiu chegar onde eu cheguei), de consciência (toda vez que fica tentando cornetear o que eu vivo), do descrédito (toda vez que pensou que o que eu vivo não daria em nada) e a dor da decepção... essa sim, se Deus quiser, vai perdurar por muito tempo, uma vez que no pacto com a pessoa que está ao meu lado, onde fazemos de tudo para não fazer o outro sofrer (evitamos esse tipo de dor), temos criado um escudo que nos protege, nos rege e nos leva a seguir em frente juntos em tudo (ela sempre diz, tamosjuntosemisturados).
É muita dor.
Vamos tentar nos poupar desse sentimento ruim.
Se for para sentir dor, vamos sentir dor de barriga... essa passa fácil e nos permite fazer certas ecas da vida pelas quais não terá ninguém para nos cobrar.
Daqui pra frente evitarei falar de dor para as pessoas que seguem ao meu lado, pois bem sei que o que muito pode me doer, no outro pode nem cócegas fazer.
Foi dito e pronto!

segunda-feira, 26 de março de 2012

TODO DOMINGO A COISA ESQUENTA
Pois bem, eu estava comentando com a minha namorada sobre a influência das programações, no caso específico do Esquenta, sobre os telespectadores.
É incrível, se não for doideira, pensar que o povo tem mudado seu horário de almoço - e quando não até se debandado para a sala - para assistir um programa que já nasceu com data marcada para acabar, ressuscitou e agora já faz o povo lamentar ao pensar que dentro de poucos dias ele se vai novamente.
Todos que me conhecem sabem que adoro música e, nesse ponto, eu acho que é um dos poucos motivos que - se fosse o caso - eu pararia para assistir um pouco esse programa (confesso que já fiz isso), pois, no demais apresentados, muito raramente consigo encontrar grandes utilidades.
Os elementos utilizados para prender o expectador são, por varias vezes, de um apelo velado que muitos nem percebem.
Seja na apresentação de artistas (normalmente músicos) carismáticos de sucesso decretado, ou não, seja na exposição de certas deficiências, casos de sucesso e, ou/até, histórias comoventes de vida e outras coisinhas do tipo que não tem ali muito além do papel de segurar o público na frente da tela.
Pois bem, às vezes eu ouço - já que a TV tem que ficar alta para ninguém atrapalhar o som dizendo algo que não seja pertinente ao momento - algumas bordoadas do programa.
Outro dia me invoquei com a questão da imigração e a Regina impondo para o povo que o Brasil faz errado quando barra estrangeiros, sem se importar em nada - e nem mesmo mencionar - as humilhações que nosso povo vive pelos aeroportos e alfândegas de vários pontos do mundo.
Quero mais que se dane, tratou mal o meu povo, mal tem que ser tratado aqui também - me perdoem os portugueses, uma vez que não ouvi nenhum relato do tipo do nosso país coirmão, o que lhes dá, no meu ponto de vista, o direito de serem tratados dentro dos respeitos que a recepção internacional reza (ao menos os mínimos), já que eles estavam sendo tratados como exemplo na reportagem do programa - na semana que antecedeu a apresentação desse programa, eu estava com minha mãe, me indignando com o tratamento que uma sexagenária havia recebido na Espanha, motivo que levou a presidência a informar que daria o mesmo tipo de tratamento para o povo catalão, o que acabou gerando esse tipo de abordagem pela rede maior de televisão.
Pois bem, essa semana, até pelo final da novela que incita o povo a sair do armário lá vem ela com as dela (não sou homofóbico, só acho que cada um tem seu tempo para tomar suas decisões) incentivando alguns a pagarem mico na TV se fingindo ser o que não é em uma forma de desafio.
Bom, a bem da verdade, ainda no caminho para a casa pudemos observar dois jovens rapazes andando de mãos dadas (já esquentou) pela rua às 01H00 da manhã, sem se preocupar com o risco que corriam nessa cidade do interior com maldades do típicas de grandes capitais, onde habitam grandes idiotas.
Nem por culpa do programa apenas, mas talvez por uma grande coincidência, uma vez que não é normal observarmos cenas do tipo pelas ruas da cidade incentivei-me a soltar a língua.
A idéia é deixar o alerta... nem tudo que esquenta é fogo, às vezes pode ser apenas uma pimenta que quem consumir sem moderação pode acabar se prejudicando.
Em outras palavras, vamos tomar cuidado, ouvir, ver e analisar direitinho as coisas que nos jogam no ar, principalmente vindas pela TV que não pede licença para entrar em nenhum lugar.

Foi dito e pronto!
LÍNGUA SOLTA
Essa sessão é para isso mesmo... soltar a língua.
O ponto de partida, válido para todo esse Blog, inicia-se do seguinte pensamento: "Posso não concordar com nada do que você diz, mas vou defender seu direito dizê-lo até a morte" (Voltaire)
Particularmente eu já me cansei de diz que disse, leva e traz, assunto sem autor e com grande repercussão e até mesmo das alfinetadas sem rumo certo que acabam por ferir a bunda de outras pessoas que nem sabem ao certo porque estão tomando.
Pois bem, o papo é reto, falo o que quero, lêm quem quiser também e comente, sabendo que nem todos os comentários, a exemplo dos textos que disponibilizaremos, poderão ter la a grande abrangência, repercussão ou valor que a gente espera.
É pra soltar a língua mesmo.